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Prefeitura reduz 20% das vagas de berçário para conseguir matricular alunos a partir de quatro anos

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A administração municipal anunciou no começo da semana que 47 das 245 turmas de berçário da cidade serão fechadas em 2016. A justificativa para o fechamento de 20% das salas para crianças de até 1 ano e meio é que a medida é necessária para garantir a matrícula dos alunos a partir de quatro anos.

Essa justificativa, porém, só mascara a falta de priorização da Prefeitura com a educação. Essas matriculas dos alunos de quatro e cinco anos já estavam previstas desde 2014, quando o Plano Nacional de Educação (PNE) foi regulamentado, mas a administração municipal não planejou esse aumento de demanda nem previu como organizar as unidades educacionais para receber esses alunos.Agora, as mães e pais de alunos que dependem dos berçários serão lesados.

A ideia da Prefeitura é que essas salas de berçário sejam usadas para os alunos de quatro e cinco anos. A administração também deve aumentar os convênios com escolas particulares para crianças de até três anos, ampliando a privatização da educação pública e se desresponsabilizando do problema da falta de vagas.

Além do fechamento de berçários, as condições de trabalho das professoras e professores devem ser afetadas por conta da falta de planejamento e o aumento de alunos de quatro e cinco anos. A administração tende a cumprir essa exigência do PNE aumentando a sobrecarga para os trabalhadores das unidades e transferindo turmas da educação infantil para as escolas. Ou seja, o trabalho que hoje é realizado por três profissionais nos Centos Municipais de Educação Infantil (CMEIs) será empurrado para a escola para ser realizado por somente um profissional do magistério.

A administração informou que construirá mais 24 CMEIs para dar conta da demanda e que, quando entregues, o número de turmas para o berçário do que existe agora. Porém, a previsão é que isso só aconteça em dezembro de 2016 e sem garantias, já que não há previsão de concurso para a contratação de professoras da educação infantil para o próximo ano.

Portanto, é essencial que as professoras e professores da rede se mantenham na luta pela contratação de mais profissionais e por melhores condições de trabalho! Muita luta teremos que fazer em 2016 pelos nossos direitos!

Com informações do jornal Gazeta do Povo

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