Novo modelo de pareceres no final do 1º trimestre preocupa professores

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No último dia 6 de maio, a Secretaria Municipal de Educação (SME) divulgou
um novo modelo de pareceres para os alunos do 1º ao 5º ano. O percurso individual do estudante, segundo o
ofício enviado pela Secretaria, deverá ser registrado nas planilhas que gerarão
um gráfico a ser mostrado e entregue aos pais.

#@vej3@#O fato desta planilha chegar nas vésperas do final do 1º trimestre
causou confusão em várias profissionais que procuraram o SISMMAC para saber se
a utilização desse instrumento é obrigatória. Além disso, também gerou revolta
a apresentação do novo modelo sem
participação prévia dos setores pedagógicos e dos professores, que serão
os executores dessa ferramenta.

#@txt110@#Em contato telefônico a direção
do SISMMAC esclareceu com o Departamento de Ensino Fundamental que o
instrumento é preliminar e facultativo. As escolas têm autonomia para continuar
utilizando os pareceres antigos durante o ano, adequando-os aos conteúdos
trabalhados neste ano de 2016, de acordo com as diretrizes reestruturadas
preliminarmente no final de 2015.

Sobrecarga e autonomia das
escolas

Na última segunda feira (16), o SISMMAC voltou a receber denúncias de
que professoras e professores estão sendo pressionados a utilizar o novo
instrumento, sem capacitação e oportunidade de debate interno nas unidades.

Diante das denúncias, entramos novamente em contato com o Departamento
de Ensino Fundamental, que frisou que as escolas têm a autonomia para decidir
sobre a utilização do instrumento neste momento.

A direção do SISMMAC cobrou que a Secretaria Municipal de Educação
produza uma orientação única para ser enviada às escolas sobre a utilização das
planilhas. Também criticamos a presença dos núcleos nas reuniões do o Conselho
de Classe, pois entendemos que isso inibe que o coletivo da escola se posicione.

Debata os instrumentos
de avaliação na sua escola!

É papel da escola avaliar seus instrumentos de avaliação, em
um debate democrático, fraterno e coletivo.

Os professores que sofreram pressão para preencher o novo
modelo em cima da hora podem e devem propor que esse assunto seja debatido na
escola. A adoção dessas planilhas pode ser tema do Conselho de Escola e de reuniões
pedagógicas para que o instrumento seja debatido coletivamente e a melhor forma
de apresentar os pareceres aos pais seja escolhida.

Se precisar, solicite esclarecimentos junto ao Departamento
do Ensino Fundamental através do telefone 3350-9930

Qualquer medida que fira a autonomia da escola só vai se impor
se as unidades escolares aceitarem de cabeça baixa. Se existem divergências com
esses encaminhamentos, a resposta deve vir primeiramente das escolas: do
colegiado, Conselho de Escola, EPA.

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