Organizações sociais, sindicatos e partidos políticos lançaram um manifesto neste domingo (10) denunciando as tentativas de influência do mercado financeiro e da mídia na definição de políticas econômicas que ameaçam direitos fundamentais. O documento critica a pressão para cortes orçamentários em áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura, e acusa esses setores de promoverem uma narrativa de “crise fiscal” para justificar ajustes que beneficiam minorias privilegiadas.
Assinado por diversas entidades, o manifesto aponta que essas pressões ocorrem em um momento de recuperação econômica, com geração de emprego e aumento da renda, e mesmo a mídia e o mercado insistem em defender juros altos e cortes profundos em áreas sociais, penalizando a população.
O texto destaca que essa estratégia interessa aos de setores que lucram sem gerar empregos, enquanto o ônus recai sobre a maioria da população, que depende do Estado para ter uma vida digna.
Para o SISMMAC, essas medidas de austeridade afetam diretamente a educação pública e os direitos dos servidores municipais. Ao promover cortes que desvalorizam a educação pública e enfraquecem a qualidade do ensino, o ajuste fiscal ameaça o direito ao ensino de qualidade, fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Fonte: Sismmac