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SISMMAC repudia feminicídio em frente a uma escola em Curitiba

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SISMMAC - Nota repúdio feminicídio

O SISMMAC manifesta seu profundo repúdio e consternação com o crime de feminicídio cometido em frente a uma escola da rede municipal de Curitiba no último dia 31 de outubro.

Como costuma acontecer em boa parte deste tipo de ocorrência de violência de gênero, o caso envolveu a vítima e um ex-companheiro, que a assassinou a tiros em frente à Escola Municipal Professora Donatilla Caron dos Anjos, no bairro de Uberaba, e segue foragido.

Segundo informações da imprensa, ela foi atingida covardemente por cinco tiros quando se aproximou da escola, na qual estudam seus filhos.

Nos últimos 4 anos, não houve praticamente nenhum avanço no combate ao feminicídio no Brasil. As quantidades de assassinatos entre 2019 e 2021 foram praticamente as mesmas. O governo de Jair Bolsonaro (PL) cortou em 90% a verba disponível para ações de enfrentamento à violência contra a mulher durante sua gestão. Além da manutenção de locais para acolhimento de mulheres vítimas da violência de gênero, os recursos eram necessários para campanhas de combate a esse tipo de crime. Para 2023, os cortes orçamentários poderão inviabilizar até o serviço Ligue 180, que é o canal de denúncias de violência doméstica.

O crescimento do discurso de ódio, promovido por extremistas contra grupos sociais nos últimos anos, atinge também as mulheres. Por exemplo, um canal de vídeos bolsonaristas, chamado Brasil Paralelo, fez questão de produzir um “documentário” para destruir a imagem de Mariana Ferrer, cujo caso de violência deu origem à lei que leva o nome dela e proíbe que vítimas de crimes sexuais e testemunhas sejam constrangidas durante audiências e julgamentos, criminalizando também a violência psicológica.

Não podemos naturalizar a violência de gênero em nosso cotidiano. É dever de todos exigir providências efetivas das autoridades competentes.

O SISMMAC presta sua solidariedade à família e aos amigos de mais uma vítima do machismo, que ainda se escora em segmentos obscuros da sociedade.

 

Fonte: SISMMAC

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