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Evento no SISMMAC promoveu reflexão e debate sobre filosofias africanas

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filosofias africanas (1)

O SISMMAC realizou na quinta-feira (11) uma atividade para estimular o debate sobre os desafios das relações étnico-raciais, como parte da iniciativa “Abrindo o Livro – Negritude e novos olhares”, organizada junto com diversos movimentos e organizações.

A noite teve início com a apresentação da peça “Dia 14 de Maio – O Dia Que Nunca Acaba”, que abordou as diversas formas de falta de reparação, violência e perseguição enfrentadas pela população negra ao longo de mais de 400 anos. A peça retratou o dia seguinte à assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, destacando que foi um dia marcado por incertezas e agressões que ainda persistem nos dias de hoje. Ao final da apresentação, o público presente aplaudiu de pé o elenco.

O debate sobre as filosofias africanas teve como propósito promover a construção de um pensamento crítico em relação às relações étnico-raciais. A mediação foi conduzida por Sandro Luis Fernandes, graduado em História, especializado em Imagens, Linguagens e Ensino de História, mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e professor em duas escolas na capital.

Durante o debate, o professor iniciou as discussões refletindo sobre a ancestralidade e a complexidade das religiões de matriz africana, abordando questões como o axé, os tambores, os elementos da natureza e a diversidade de crenças dessas filosofias. Sandro ressaltou a importância de compreender a oralidade como elemento sagrado da humanidade, aliada à música e à dança.

Os participantes do encontro contribuíram intensamente para o debate, levantando pontos importantes, como a necessidade de considerar o papel das mulheres nas questões de ancestralidade, o combate ao racismo em suas diversas manifestações e o estabelecimento de maior conexão com as culturas africanas.

Os participantes do evento receberam certificados de presença em parceria com o Projeto Diversitas Eventos, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), juntamente com o SISMMAC e o Centro de Promoção de Agentes de Transformação (CEPAT). A organização do encontro contou com a participação do Instituto Humanitas Unisinos (IHU), Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida (OLMA), Departamento de Ciências Sociais da UEM, Associação Cultural de Negritude e Ação Popular (ACNAP), Pastoral Afro-Brasileira, Dialogar Mediação Familiar, Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, Cursinho Popular Ubuntu e ação Julho das Pretas.

 

Fonte SISMMAC

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