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Congresso do SISMMAC indicou voto crítico em Lula no dia 2 de outubro

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SISMMAC - Voto crítico em Lula

A plenária final do XIII Congresso do SISMMAC, realizada em 25 de junho deste ano, aprovou diversas moções sobre temas relevantes para o magistério municipal e para a luta da nossa categoria por direitos e em defesa da educação pública.

Uma das moções aprovadas defende o voto crítico no candidato a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que é o único que apresentava, já naquela ocasião, com condições reais de derrotar a candidatura de reeleição do atual presidente, Jair Bolsonaro.

Na avaliação da categoria, ao analisar tudo o que representou o atual governo, cuja incompetência e descaso levaram o Brasil de volta para o Mapa da Fome (33 milhões de pessoas sem ter ao menos uma refeição por dia), às taxas elevadas de desemprego e miséria, precarização do trabalho, retirada de direitos, destruição ambiental, sucateamento da educação e dos demais serviços públicos, além da morte de quase 400 mil pessoas que poderiam ter sido evitadas, caso o governo tivesse focado no enfrentamento real contra a pandemia de Covid-19, em vez de sabotar a compra de vacinas, e desincentivar a adoção de medidas de isolamento social e até do uso de máscara e outras ações preventivas.

“Nossa responsabilidade é derrotar este governo de destruição permanente dos direitos e conquistas da classe trabalhadora”, diz uma parte da moção.

 

Confira abaixo a moção completa aprovada pelo XIII Congresso do SISMMAC:

 

MOÇÃO DE INDICAÇÃO DE VOTO CRÍTICO EM LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Decorridos três anos do impedimento da presidenta Dilma Rousseff, Michel Temer após realizar uma cruel reforma trabalhista e o congelamento por 20 anos dos orçamentos públicos, afetando gravemente a Educação, Saúde e outros serviços públicos, entregou a faixa presidencial para o ex-militar reacionário, Jair Bolsonaro.

Jair Bolsonaro não é somente mais um político. Bolsonaro representa a morte do povo negro nas periferias das cidades brasileiras, o extermínio dos povos originários indígenas, o aprofundamento da desigualdade social e da miséria, a destruição do meio ambiente, o aumento da insegurança, o fortalecimento das milícias, a ampliação de espaço para a corrupção e o nepotismo.

Centenas de milhares de mortes evitáveis ocorreram no curso da pandemia, em razão de ações e omissões do governo Bolsonaro, que sempre reagiu com sarcasmo e desprezo pelo sofrimento do povo brasileiro.

É preciso proteger a classe trabalhadora do cenário de inflação alta, de crise energética, de aumento da desigualdade social e da fome. Nossa responsabilidade é derrotar este governo de destruição permanente dos direitos e conquistas da classe trabalhadora.

Não podemos mais aceitar a negação da política. Hoje o único candidato capaz de derrotar Bolsonaro é Lula, já no primeiro turno. No entanto, sabemos que não existe um salvador e que nossa luta deve continuar nas ruas. O que torna indispensável condenar publicamente as alianças de Lula e do PT com a burguesia e seu programa de submissão ao capital, explicando as consequências disso para os explorados e oprimidos.

Indicar o voto crítico em Lula e no PT é uma escolha de combate ao governo reacionário de Bolsonaro e a tudo que ele representa. Derrotar Bolsonaro é apenas parte da batalha, pois sabemos que as pautas da classe trabalhadora não serão atendidas com facilidade. Nossa tarefa continuará ser a de acreditar e construir o caminho da luta nas ruas e nas greves, exigindo a revogação total das contra reformas aprovadas no último período, como a reforma trabalhista, a reforma da previdência, o “teto de gastos” que congelou os investimentos públicos nas políticas sociais por 20 anos, a revogar a legislação que permitiu a liberação total da terceirização, a reestatização das empresas públicas que foram privatizadas e  a ruptura com o pagamento da dívida pública que o principal instrumento de pilhagem do povo brasileiro.

 

Fonte: SISMMAC

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