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Site destaca posição do Sismmac sobre certificação

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O site Nota 10 publicou matéria citando a posição do Sismmac sobre a proposta de certificação do magistério. Leia a materia a seguir:

Sindicatos são contra exame de certificação para o magistério

Um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados, em Brasília, pode alterar o modo de admissão dos professores da educação básica. A proposta é a criação de um exame nacional, semelhante ao aplicado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para que o profissional possa exercer o magistério.

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato) e o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) já se posicionaram contra o exame, juntamente com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Os sindicatos alegam que o exame é desnecessário e mascara problemas educacionais graves.

O presidente da APP-Sindicato, professor José Rodrigues Lemos, fala que existem outras necessidades na educação, como a falta de professores formados. “Apenas 28% dos professores em exercício na educação básica possuem formação universitária na área em que atuam”, explica o professor, que utiliza dados oficiais divulgados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

A principal crítica do presidente ao projeto do exame é que os resultados obtidos já são conhecidos. “Para os professores que são formados na área em que atuam, o exame é inútil – eles já passaram por várias avaliações, na própria universidade e em concursos públicos”, defende o professor Lemos. “Já os outros professores, nós sabemos o que está errado: eles não são especializados. O exame não acrescenta nenhum dado novo”.

Já Diana Cristina de Abreu, presidente do Sismmac, entende que não cabe a nenhuma ordem certificar o profissional. “Se uma pessoa passa por um curso superior – autorizado pelo MEC – ela possui conhecimento suficiente para se tornar profissional”, declara. “Se os profissionais formados não são competentes, então a responsabilidade é do MEC por ter autorizado a instituição de ensino a funcionar”.

O projeto de lei ainda não é de conhecimento de todos que atuam na área educacional. O presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe-PR), professor José Manoel de Macedo Caron Júnior, ao ser informado da proposta, se mostrou contra. “Não sei desse projeto, mas tomando como base o exame da OAB acho totalmente desnecessário”. Assim como Diana, José Caron acredita que o problema está nas instituições de ensino superior. “O MEC deve exigir uma qualidade maior das faculdades, já que o diploma deve garantir a qualificação profissional”, ressalta o presidente do Sinepe.

O consenso entre os sindicatos é de que o exame é desnecessário. “É um investimento que pode ser mais bem aproveitado nas áreas deficitárias”, resume o presidente da APP, José Lemos.

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