O magistério já começou a pautar a futura administração municipal a respeito dos problemas que considera emergenciais para início de 2013. No último dia 5 de dezembro, a direção do SISMMAC esteve reunida com o economista Fábio Scatolin, que é o coordenador da equipe de transição de Gustavo Fruet e está indicado para assumir a Secretaria de Planejamento.
O objetivo dessa reunião, realizada na sede do Sindicato, foi abrir um canal de diálogo com a futura administração e debater as reivindicações do magistério que ficaram mal resolvidas em 2012. Durante o encontro, o SISMMAC apresentou cinco reivindicações emergenciais que exigem uma resposta do novo prefeito já no primeiro mês de mandato, como forma de garantir que os problemas sejam resolvidos antes do início do próximo ano letivo.
O futuro secretário de Planejamento assinou o recebimento da Pauta e se comprometeu a levar a discussão para a equipe de transição. Com exceção do aumento do orçamento destinado à educação – que segundo Scatolin deve acontecer de forma progressiva, sem grandes alterações no primeiro ano do mandato – o economista reconheceu a importância das pautas e se comprometeu a dar um retorno ao magistério após a posse.
Clique aqui para conferir na íntegra o ofício entregue à comissão de transição do prefeito eleito.
Acompanhar com mobilização os passos da nova gestão
Nesse processo de transição entre a atual e a nova administração municipal, cabe a nós, trabalhadoras e trabalhadores da educação, fazermos pressão para garantir que as mudanças sociais que tanto almejamos sejam de fato colocadas em prática.
O resultado das eleições mostra que existe grande rejeição à forma como nossa cidade foi administrada nos últimos 20 anos. Entretanto, sabemos que as empresas, bancos e construtoras que financiaram a campanha eleitoral vitoriosa farão pressão constante para que nada mude e os seus negócios continuem sendo protegidos e privilegiados.
Esse é o momento de nos organizarmos para acompanharmos de perto o processo de transição e cobrar que os compromissos assumidos em áreas como educação e saúde sejam priorizados. Só com mobilização e pressão organizada, conseguiremos alcançar novas conquistas para o magistério!
