O SISMMAC denuncia mais um capítulo da problemática privatização de projetos da educação em Curitiba: a plataforma Elefante Letrado, que já havíamos alertado sobre os riscos (veja aqui), apresentou falhas graves em 31 de julho, duplicando turmas, causando perda de dados, gerando caos e retrabalho para as professoras e para as gestões escolares.
Em resposta, a SME tentou minimizar o problema e ampliou o prazo para a conclusão do teste, transferindo para as escolas as responsabilidades.
A falta de transparência e o descaso com os profissionais da educação são inaceitáveis.
Educação não é mercadoria! Projetos como o Elefante Letrado, além de caros, não garantem qualidade. Além disso, vão na contramão do que especialistas recomendam, pois aumentam o tempo de tela dos estudantes.
Em vez de priorizar o lucro de empresas, a Prefeitura deveria investir no uso de materiais pedagógicos já disponíveis, que respeitem o desenvolvimento e não colocam em risco o sigilo da informação das crianças.
Para o SISMMAC, a Prefeitura de Curitiba deve responsabilizar a plataforma Elefante Letrado pelos prejuízos causados ao magistério, abrindo uma investigação sobre os impactos do problema.
Fonte: Sismmac