Os vereadores adiaram na última quarta-feira (27) a votação
do Processo Seletivo Simplificado (PSS) na rede municipal. Essa pode ser considerada uma vitória dos servidores, que através
da mobilização na Câmara conseguiram fazer com que a Prefeitura e sua base
aliada recuassem na votação.
Mas essa luta ainda não está ganha! O projeto volta à pauta novamente na segunda-feira, dia 1º de abril.
Esse é o dia de mostrar aos vereadores que os servidores de Curitiba são contra
a precarização do trabalho. Os servidores
e servidoras devem marcar presença em frente à Câmara Municipal às 8h30.#@txt994@#
Para permitir a contratação de trabalhadores através do PSS,
os vereadores precisam aprovar a alteração da Lei Orgânica do município (LOM).
Devido a esse fato, a contratação via PSS tramitou em uma comissão especial e
para ser aprovada, a proposta precisa ser maioria qualificada no plenário, com
2/3 dos votos. Isso significa que são
necessários apenas 14 votos para barrar a contratação via PSS.
Como o PSS atinge os
servidores?
Inspirado no que já acontece no estado, o projeto de Greca
não resolve o problema de falta de servidores nos equipamentos. O PSS faz com que haja uma alta
rotatividade dos trabalhadores, pois estes são demitidos e contratados ano
a ano, promovendo a precarização do
serviço público.
Os contratos temporários também reduzem o número de servidores estatutários, o que dificulta a negociação dos servidores com a
administração. Quem for contratado através do PSS terá salário reduzido, menos
direitos trabalhistas e não contribuirá para o Instituto de Previdência dos
Servidores do Município de Curitiba (IPMC) diminuindo
a arrecadação.
Ajude a cobrar os
vereadores!
servidores e servidoras tem uma tarefa anterior. Entre em contato com o
vereador do seu bairro e ajude a mostrar os prejuízos que essa forma de
contratação causará para o serviço!