Desde o “pacotaço” de 2017, a carreira do magistério de Curitiba está congelada, gerando graves prejuízos às professoras que atuam na Rede Municipal de Educação, impedidas de crescer profissionalmente.
Agora, durante a tramitação do Projeto de Lei do plano de carreira na Câmara Municipal, as profissionais do magistério precisam ser efetivamente ouvidas. É preciso garantir que a carreira seja valorizada e que qualquer decisão se traduza na melhoria da Rede Municipal de Educação (RME).
Por isso, é muito importante que essas reflexões cheguem até os vereadores:
– Ao excluir 80% e 95% da categoria em cada procedimento de crescimento horizontal e vertical, respectivamente, o PL vai limitar o desenvolvimento profissional, impedindo que a maior parte do magistério consiga progredir na carreira, mesmo tendo qualificação. Como isso seria positivo para a cidade de Curitiba?
– É correto deixar que milhares de professoras se aposentem com menos de dois salários-mínimos?
– Não é crueldade impedir que professoras que se afastarem por mais de 30 dias para tratamento de saúde possam participar dos procedimentos de crescimento profissional?
– É justo deixar o magistério sem nenhuma compensação pelos anos de congelamento da carreira, causando a redução da renda e do valor das aposentadorias da maioria das professoras?
– Tudo isso vai deixar a carreira do magistério cada vez menos atrativa e causará a perda de profissionais qualificados. Qual o benefício de aprovar um projeto que vai colocar em risco o futuro da educação da nossa cidade?