Na última reunião do Conselho de Representantes de 2024, realizada nesta quinta-feira (12), a direção do SISMMAC e as professoras e professores tiveram a oportunidade de dialogar sobre as perspectivas das lutas para o próximo ano.
Com a mudança da gestão municipal, o magistério deverá tratar diversas demandas que ficaram pendentes na gestão Greca (muitas delas, inclusive, fazem parte da campanha “Desejos para 2025”, que o SISMMAC lançou neste final de ano). Além disso, o sindicato também irá cobrar os compromissos assumidos pelo futuro prefeito Eduardo Pimentel, durante a campanha eleitoral.
Para o começo de 2025, a direção do SISMMAC já organizou diversas ações políticas para o retorno das aulas. Entre elas, está a continuidade da campanha em defesa da escola pública e a reivindicação pela contratação de mais profissionais para o magistério. Apesar das quase 1.500 contratações recentes, a gestão Greca ainda deixou um déficit significativo na categoria, o que impacta diretamente na sobrecarga de trabalho das equipes escolares.
Também já estão sendo planejadas ações junto às comunidades e à sociedade em geral, para conquistar mais apoio da população às lutas da nossa categoria.
Além disso, nos primeiros meses do ano, faremos a aprovação e a entrega da pauta de reivindicações de 2025 e a construção do Congresso do SISMMAC.
Este 2024 que se encerra foi marcado por muitos desafios, enfrentados pelo magistério com mobilização e união. O próximo ano também demandará muita organização da nossa categoria, para que tenhamos força para avançarmos na luta e nas nossas reivindicações.
Processo da CMC (reintegração de posse)
Na reunião do CR, foi informado sobre o acordo firmado entre os sindicatos que representam o funcionalismo municipal (SISMMAC, SISMUC, SIGMUC e SINFISCO) e a Câmara Municipal de Curitiba, no processo de reintegração de posse movido pela casa legislativa em 2017.
Entenda: o processo foi julgado improcedente em primeira instância, mas a CMC recorreu e o Tribunal de Justiça ordenou um novo julgamento. Os sindicatos foram condenados. Agora, para dar fim ao processo, foi firmado esse acordo, no valor de R$ 50 mil (muito abaixo do valor da condenação inicial), que será repartido entre as entidades.