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Trabalhadores em luta: conheça outras categorias que também deflagram greve na próxima semana

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Não é só o magistério que está em luta no início deste ano. Outras categorias de professores e do serviço público estão mobilizadas e também entrarão em greve na semana que vem. Tanto em nível municipal quanto estadual e nacional, o grau de insatisfação dos trabalhadores é grande com a falta de investimentos em setores essenciais, como saúde e educação, e a super valorização dos megaeventos, como a Copa do Mundo.

Greves nas demais categorias


Servidores técnico-administrativos das federais

No dia 17 de março, data de início da greve do magistério, os servidores técnico-administrativos das universidades federais também paralisam suas atividades por tempo indeterminado.

Os servidores federais reclamam arrochos salariais nos 11 anos do governo petista e também lutam contra a privatização e as terceirizações. Em geral, as empresas e fundações remuneram mal e desconsideram a maioria dos direitos trabalhistas.

Servidores de São José dos Pinhais

Depois de um ano de reuniões sem negociação efetiva, os servidores do município de São José dos Pinhais decidiram entrar em greve geral por tempo indeterminado a partir de 17 de março.

Os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho e valorização dos profissionais, retorno da licença prêmio, reenquadramento para corrigir as distorções causadas pelo PCCV de 2004 e pelos novos enquadramentos, implementação dos 33,33% de hora-atividade, inclusão dos educadores sociais dos CMEIs no quadro do magistério, pagamento de periculosidade e insalubridade a quem tem direito e regulamentação do regime de escalas.

Professores da rede municipal de Pinhais
Os trabalhadores da educação do município de Pinhais também decidiram se somar ao movimento puxado pela CNTE e realizam paralização no dia 17 de março.
Os profissionais da rede de Pinhais reclamam a falta de condições de trabalho, com salas de aula lotadas, e exigem um Plano de Cargos e Carreira que valorize os trabalhadores.

Educadoras de Curitiba
As educadoras de Curitiba estão com greve marcada para o dia 18 de março. As trabalhadoras da educação do município, nossas colegas de trabalho na Educação Infantil, reivindicam jornada de 20 horas e cumprimento da hora atividade. Além disso, a categoria também exige o Piso Nacional da Educação, a eleição de direção nos CMEIs, o combate à terceirização, a prevenção a afastamentos por motivo de doença e a melhoria das condições de trabalho.

Em novembro do ano passado, as educadoras do município realizaram uma greve, mas, desde então, quase nada avançou em relação à pauta dessas trabalhadoras. Elas exigem agilidade da Prefeitura nas negociações.

Servidores estaduais da saúde
Os trabalhadores estaduais da saúde entram em greve no dia 18 de março. A categoria reivindica, há três anos, um Plano de Carreira próprio da saúde, com jornada de 30 horas, correção da GAS em 30%, mais o índice da correção do salário mínimo estadual, pagamento da progressão por título, por tempo e promoção, contagem da licença saúde e licença gestante como tempo de efetivo exercício durante o estágio probatório, contra a privatização da saúde e dos serviços públicos e correção imediata no valor do auxílio alimentação e transporte, ampliando a faixa de servidores.

Magistério de Araucária

A greve das professoras e professores de Araucária acontece no dia 19 de março. A categoria decidiu aderir ao movimento nacional, puxado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), como forma de advertir o prefeito de que é necessário respeitar o Plano de Carreira e investir na qualidade do ensino, com hora-atividade de 33,3%, melhores condições de trabalho e contratação de mais profissionais.

Os demais servidores públicos do município de Araucária também se somarão a essa paralisação no dia 19.

Professores da rede estadual
As professoras e professores da rede estadual realizam um grande ato no dia 19 de março, na Praça Santos Andrade. A manifestação vai, em passeata, até o Palácio Iguaçu.

A categoria reivindica a implementação do piso, dos 33% de hora-atividade, do novo modelo de atendimento à saúde e do pagamento dos mais de R$ 100 milhões de dívidas com os trabalhadores da educação do estado.

 

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