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Trabalhadores e estudantes realizam ato contra Lei da Mordaça

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Na manhã desta terça-feira (15),
professores, estudantes secundaristas e militantes do movimento em defesa da educação se reuniram em ato em frente
à Câmara Municipal para protestar contra o projeto Escola Sem Partido.

Trabalhadores da educação e
estudantes se colocaram em movimento para esclarecer a população que projetos
como o Escola Sem Partido têm como real intenção amordaçar o pensamento crítico
de alunas e alunos da rede. As iniciativas, da bancada conservadora e
evangélica
da Câmara, querem criminalizar e intimidar as professoras e
professores
que são comprometidos com a formação crítica dos estudantes.

Tratar de temas como diversidade,
gênero e questão racial faz parte das diretrizes curriculares presentes na Lei
de Diretrizes e Bases (LDB). Qualquer mudança que retire esse direito é
retrocesso!

Durante o ato, apoiadores do
Movimento Brasil Livre (MBL) tentaram intimidar e tumultuar a manifestação contra
o projeto.

Antes de ser votado pelo plenária
da Câmara, o projeto Escola Sem Partido ainda precisa passar pelas comissões de
Legislação, Serviço Público e Educação.

Adote Uma Escola

#@txt530@#O projeto Adote Uma Escola foi
aprovado em segundo turno pelos vereadores de Curitiba. Agora, o projeto segue
para sanção do prefeito Rafael Greca e, após publicação no Diário Oficial, a
lei entra em vigor em 120 dias.

Essa é mais uma medida da
administração municipal para transformar a educação pública da cidade em
mercadoria.

O projeto tem como objetivo
transformar escolas, CMEIs e faróis do saber em espaços de propaganda
publicitária para empresários em troca de doações e reformas. Com isso, aos
poucos, a Prefeitura diminui a própria responsabilidade com a educação.

Ação policial

No final do semestre passado, a
ação da Polícia Militar durante a votação do pacotaço mostrou de que lado da
luta o braço armado do Estado atua.
No ato de hoje (15) de manhã não foi
diferente.

A Polícia Militar constrangeu a
nossa manifestação. Após denúncia de agressão sem provas, um estudante secundarista
e um professor foram notificados pela PM e assinaram um termo circunstanciado.

Além disso, duas estudantes
secundaristas relataram ter sofrido violência sexual de um apoiador do MBL.

Nos dois casos, a polícia deu
tratamentos distintos
para professores e estudantes e apoiadores do MBL. Enquanto
o professor foi impedido de ir ao banheiro e forçado a entrar na viatura sob
força policial, o apoiador do MBL acusado de agredir estudantes menores de
idade não sofreu nenhum tipo de intimidação por parte da polícia.

A mando da PM, o caminhão de som do
SISMMAC, que chegou antes à Câmara Municipal, foi forçado a mudar de local para
dar lugar ao caminhão de som contratado pelo MBL.

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