A greve dos trabalhadores estaduais da saúde foi encerrada no dia 10 de abril. A decisão foi tomada em assembleia, após o Tribunal de Justiça decretar a ilegalidade da greve e publicar uma liminar exigindo a volta imediata ao trabalho.
A brava gente da saúde cruzou os braços por 24 dias. Foram manifestações nos locais de trabalho em todo o estado, atos, assembleias e muita luta. E a mobilização não acabou com o fim da greve. Mesmo com o decreto da Justiça, que mais uma vez mostrou que está do lado do patrão, como no caso dos trabalhadores dos Correios, os servidores estaduais da saúde estão em estado de greve.
Da mesma forma que o magistério se mantém em alerta e mobilizado para que a Prefeitura cumpra com os compromissos firmados em mesa de negociação, os trabalhadores da saúde do estado também seguem mobilizados para exigir que o governo apresente o Plano de Carreira no dia 28 de abril, data com a qual se comprometeu em mesa de negociação.
Nessa data, haverá uma grande manifestação no Centro Cívico, com ato em frente ao Palácio das Araucárias para pressionar o governador Beto Richa a atender as reivindicações da categoria.
No dia 28 também será enviado ao governador o projeto de lei para considerar a licença-maternidade como tempo de efetivo exercício.
Um pouco antes, no dia 16 de abril, acontece uma audiência na qual a Secretaria de Estado da Saúde deverá apresentar uma solução para o possível abono das faltas dos servidores que fizeram greve. Já a Secretaria de Estado da Administração e da Previdência deverá trazer propostas sobre o reajuste da Gratificação de Atividade em Saúde (GAS) e o pagamento atrasado da promoção e progressão.
Os trabalhadores da saúde seguem firmes na luta!
