Solidariedade aos trabalhadores da educação de Cachoeirinha (RS)

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O SISMMAC, o SISMUC e o SIFAR se solidarizam aos trabalhadores da rede municipal de ensino de Cachoeirinha (RS) que estão em greve devido à falta de condições sanitárias para o retorno das atividades presenciais. Devido a pressão e ao movimento da categoria que já tinha paralisado as atividades em algumas escolas, o prefeito da cidade suspendeu as aulas presenciais por uma semana, até o dia 7 de março. A decisão foi reforçada por uma ação judicial que suspendeu as aulas presencial em todo o Rio Grande do Sul neste domingo (28). A categoria continua em greve em função do contexto de calamidade que se encontra em nosso país, com a ausência de políticas públicas efetivas de saúde para enfrentar a pandemia de Covid-19.

A maneira como está sendo conduzido o retorno presencial, sem garantir mínimas condições sanitárias, vacinas e testagem dos profissionais é desvalorizar a vida dos trabalhadores e da comunidade escolar. Os trabalhadores da educação não se negam ao trabalho, mas exigem condições para preservar vidas!

O nível de contatos cruzados é extremamente alto, em função do deslocamento até a unidade e dentro da própria escola ou CMEI, mas parece que isso não importa para aqueles que estão no poder seja federal, estadual ou municipal.

Em Curitiba, as atividades presenciais nas escolas e CMEIs também foram suspensas por uma semana devido às medidas restritivas publicadas pelo Governo do Estado. Esta suspensão não é suficiente diante do colapso do sistema de saúde e do alto risco de contágio de Covid-19 pelos trabalhadores, alunos e famílias.

A suspensão das aulas em Cachoeirinha foi uma importante vitória dos trabalhadores diante do cenário que vivemos. É preciso resistir e fortalecer a luta em defesa da vida. A conta da pandemia não pode ficar nas costas dos trabalhadores!

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