Só contratações poderão garantir as futuras licenças-prêmio

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20190923_licenca

A Prefeitura começou a responder
os pedidos de recurso das licenças-prêmio negadas na última sexta-feira (20). Ao
todo, foram mais de 300 recursos e o cenário não poderia ter sido diferente, já
que a gestão Greca se recusa a repor os mais de 1.000 professores que faltam na
rede municipal.

O retorno está em cima da hora,
já que o início da licença estava marcado para o dia 19 de setembro. Essa é
mais uma demonstração do descaso da gestão Greca, que impede que os
trabalhadores da rede organizem o seu descanso nesse cenário de dúvida até o
último minuto.

Os sindicatos organizaram um
requerimento para que os servidores pudessem protocolar o pedido de recurso e
também enviaram um ofício exigindo uma reunião com a gestão Greca,
reivindicação esta que não foi atendida.

Enquanto o governo não convocar
os trabalhadores aprovados nos últimos concursos e realizar mais concursos para
as áreas em que não há processo em aberto, não há possibilidade de os
servidores municipais usufruírem a licença-prêmio
, um direito garantido por lei
para aqueles que ingressaram na rede até dezembro de 2019.

Apesar de os servidores municipais
não terem obrigação de encontrar alguém que os substitua para terem direito à
licença-prêmio, a administração municipal colocou isso como condição para a
liberação, o que causou uma correria absurda para encontrar professores para
assumir o Regime Integral de Trabalho (RIT), uma responsabilidade que deveria
ser da Prefeitura
. Isso gerou divergências nas unidades, e deixou várias
direções de escola em uma situação complicada. Os núcleos regionais chegaram a
sugerir que as direções que autorizassem os professores a sair de licença sem
garantia do RIT assinassem uma ata se
responsabilizando pela dispensa desse profissional.

Falta de profissionais

Nos últimos três anos, as
contratações realizadas pela Prefeitura não foram suficientes para cobrir as
aposentadorias, exonerações e falecimentos.

Com isso, os funcionários que
permanecem nas escolas atendendo a demanda do mesmo número de crianças ficam
sobrecarregados e adoecem, o que aumenta ainda mais a falta de profissionais.

Em quase todas as 185 escolas de
Curitiba, há falta de algum profissional: professor, apoio escolar ou agente
administrativo. Faltam mais de mil professores regentes, mais de 150
professores de Educação Física, mais de 200 agentes administrativos e 300
inspetores nas escolas.

Todas essas áreas têm concurso
público em aberto com pessoas prontas para serem nomeadas para os diferentes
cargos!

Basta vontade política do
prefeito Rafael Greca e da secretária de Educação Maria Sílvia Bacila para
resolver o problema. Ao invés disso, eles tentam a todo momento nos enganar com
propaganda cara na televisão em horário nobre!

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