A direção do SISMMAC se reuniu ontem (9) com representantes da Secretaria Municipal de Educação (SME) de Curitiba para debater sobre a proposta de plano de carreira apresentada pela Secretaria Municipal de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação (SMAP) que, além de não contemplar as demandas históricas do magistério, faz o contrário: cria mecanismos para dificultar a progressão profissional e destrói qualquer perspectiva de construção de uma carreira coerente e valorizada.
Na conversa com superintendentes da SME, a direção do SISMMAC expos sua completa contrariedade ao projeto apresentado pela SMAP, apontando os graves prejuízos que a proposta traria para o magistério e defendeu o plano aprovado em 2014. Como resposta, os representantes da Secretaria Municipal de Educação afirmaram que não conheciam o teor da proposta da SMAP.
Isso por si já é bastante preocupante, pois se a pasta que é responsável pela vida funcional dos profissionais do magistério, e cujas políticas impactam diretamente no dia a dia da nossa categoria, afirma que não participou da construção da proposta apresentada, dá a entender que a Prefeitura Municipal de Curitiba trata as servidoras e os servidores meramente como números.
A direção do SISMMAC cobrou então a participação efetiva da SME no processo e solicitou uma audiência com a secretária Maria Sílvia Bacila.
Estamos debatendo com as entidades que representam as demais categorias do funcionalismo municipal sobre os próximos passos das nossas mobilizações.
Além das reuniões do Conselho de Representante que estão ocorrendo hoje (10), em breve marcaremos uma Assembleia geral para tratar dessa questão.
Precisamos que toda a categoria participe das mobilizações. Não podemos deixar que a Prefeitura destrua a nossa carreira!
Fonte: SISMMAC
