Nesta quinta-feira (4), o SISMMAC realiza uma reunião com as direções e professores das escolas que ofertam o ensino do 6° ao 9° ano. Durante o encontro, será finalizada a proposta de uma nova instrução normativa de distribuição de aulas que possibilite avançar nas questões pedagógicas e na jornada em hora-aula.
A elaboração desse documento visa pressionar a Prefeitura a adotar de uma vez a jornada em hora-aula. A reivindicação é tema de negociação com a administração Fruet desde o início de 2013, mas ainda não houve uma resposta oficial. Ao invés de apresentar uma proposta concreta que atenda a reivindicação do segmento, a administração enrola ao máximo e deixa claro que, se depender apenas da sua vontade, esse será mais um item que ficará apenas na promessa.
Depois de ter se comprometido na greve de março deste ano a implantar a jornada em hora-aula se não fosse constatado algum empecilho jurídico, a administração municipal voltou atrás alegando que a alteração exigiria estender o mesmo direito às professoras e professores das séries iniciais. Apesar da negativa, a secretária de Educação, Roberlayne Roballo, sinalizou que é possível atender a reivindicação da categoria através de uma instrução normativa de distribuição das aulas, nos moldes do que já acontece na rede estadual de ensino.
Reivindicação
A luta dos profissionais das séries finais é para que a jornada diária seja de 4h30, com hora-aula de 50 minutos, permanência concentrada e dia sem vínculo semanal. As 20 horas-aula semanais seriam distribuídas em 13 horas-aula com alunos e 7 horas-aula de permanência, de acordo com a Lei 11.738/2008.