O SISMMAC esteve presente na audiência pública realizada na tarde desta segunda-feira (14) na Câmara de Vereadores de Curitiba, que debateu os “Desafios no diagnóstico e atendimento a crianças com autismo e síndromes raras: números de Curitiba e do PR”.
Participaram familiares de crianças com necessidades especiais, representantes da sociedade civil e do poder público para discutir políticas públicas que garantam atendimento de qualidade em diferentes esferas, com destaque para a educação, área que recebeu diversas críticas dos presentes.
A presidente do SISMMAC, Diana Abreu, fez uma intervenção apresentando um histórico do desmonte que as gestões Greca implementaram na educação inclusiva ao longo dos anos. Ela destacou que, a partir de 2017, a SME desestruturou o atendimento dos CMAEEs, desmantelou as equipes multidisciplinares e, posteriormente, substituiu profissionais com formação específica por estagiários para o atendimento de apoio aos estudantes com laudos específicos em sala de aula.
Em sua fala, Diana também denunciou problemas urgentes que comprometem a qualidade da educação inclusiva na rede municipal:
- Ausência de profissionais de apoio em muitas unidades;
- Alunos de educação integral sem profissional de apoio nos dois turnos;
- Salas superlotadas;
- Falta de inspetores em diversas escolas;
- Filas de espera que superam dois anos para diagnósticos na rede pública de saúde.
A presidente do sindicato ressaltou a necessidade de redução da quantidade de alunos por turma como medida fundamental para melhorar o atendimento educacional especializado. Também enfatizou a importância da união entre comunidades escolares e magistério para conquistar avanços nessa área.
Diana ressaltou que é a rede pública que acolhe, e por isso é necessário priorizar essas demandas, e que os agentes públicos precisam se comprometam com essa pauta, buscando soluções concretas para os problemas reais enfrentados nas unidades escolares.
FONTE: SISMMAC
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