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SISMMAC convoca professoras e professores a participarem do Ato contra as injustiças da Copa

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A abertura e primeiro jogo da Copa do Mundo acontecem no dia 12 de junho. Nós, trabalhadoras e trabalhadores, sabemos que o principal legado que essa competição tem deixado para a classe trabalhadora brasileira é de exploração e retirada de direitos. A organização do mundial mobilizou um investimento massivo de dinheiro público para empresas privadas ao invés de priorizar o investimento nos serviços públicos que beneficiariam a maioria da população.

A Arena da Baixada é um estádio privado, mas recebeu financiamento federal de R$234 milhões. Enquanto isso, o repasse federal para a educação no Paraná foi de apenas R$99 milhões, em quatro anos. O gasto total com a copa pode extrapolar os R$ 40 bilhões, enquanto os serviços públicos como educação, saúde e transporte seguem com baixo investimento e precarizados.

A violação aos direitos da classe trabalhadora foi ainda mais longe. Cerca de 250 mil pessoas foram despejadas de suas casas para dar espaço aos estádios do mundial e pelo menos oito operários morreram nas obras devido às péssimas condições de trabalho e a falta de segurança.

Por isso, entidades sindicais, estudantis e movimentos sociais estão convocando um ato para o dia 12 de junho contra as injustiças da Copa do Mundo. A concentração da manifestação acontece na Praça Santos Andrade, a partir das 11h.

A direção do SISMMAC participa da organização do Ato. Apesar de sabermos que muitas professoras e professores estarão em seus locais de trabalho, a presença de todos que puderem é fundamental para denunciarmos os gastos com a Copa e reivindicarmos mais investimentos nos serviços públicos.

Atos durante a copa
Em outras cidades do Brasil vários atos contra o mundial já foram realizados e serão intensificados nessa semana. No dia 15 de maio, um ato contra a Copa do Mundo reuniu centenas de pessoas na Avenida Paulista.

Os protestos anti-Copa também aconteceram em 12 cidades do Brasil nesse mesmo dia. Três em São Paulo: a capital, Sorocaba e Bauru. Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Palmas (TO), Belo Horizonte (BH), Salvador (BA), Maceió (AL), João Pessoa (PB) e Fortaleza (CE) também registraram manifestações.

Nota produzida conjuntamente por SISMMAC e SINTCOM

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