Em junho, a direção do SISMMAC enviou um ofício para a administração municipal reivindicando a vacinação contra Influenza para os profissionais da rede municipal de educação, que ficam expostos em ambientes com grande concentração de crianças no dia a dia das escolas.
A Prefeitura retornou o ofício do SISMMAC alegando que não possui respaldo normativo para decidir fora dos critérios técnicos definidos pelo Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde. Ou seja, que não pode oferecer vacinação contra gripe para os profissionais do magistério por estes não se encaixarem em critérios pré-estabelecidos pelo ministério público estadual e federal.
De acordo com a administração, as orientações recebidas determinam grupos de maior risco para gravidade na evolução do quadro de gripe. Segundo o ofício recebido pela direção do SISMMAC, as orientações estão fundamentadas na literatura científica internacional e nas informações epidemiológicas disponíveis.
Entretanto, faltou vontade política para defender a saúde dos trabalhadores do magistério. A administração municipal poderia ter comprado a briga com governo federal e pressionar para que este cedesse doses da vacina aos professores. Assim sendo, fica a crítica dos profissionais da rede municipal que ficaram desassistidos pelas orientações e critérios definidos e que são expostos cotidianamente em seus locais de trabalho ao vírus da gripe.