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Servidores pagam alto preço pela crise do ICS

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A longa fila de espera no Pronto Atendimento do ICS é um martírio para servidores municipais. A rotina se repetiu na manhã desta segunda-feira, 14 de março. Era perto do meio-dia e dezenas de pessoas aguardavam serem atendidas.

A fila era lenta, pois, conforme o horário, havia um, dois ou três médicos para atender. Os números são insuficientes. Por volta do meio-dia, para desafogar a fila, aos servidores eram recomendado procurar o postinho do SUS.

A presidente do instituto, Ana Luísa Schneider Gondim, informou ao Sismmac que a falta de profissionais se deve aos baixos salários pagos pelo ICS. Há quatro vagas de médicos para serem preenchidas. Para piorar a situação, a cada dia novas clínicas e profissionais pedem descredenciamento.

A alternativa aos servidores que precisam de consulta médica é buscar a rede conveniada, como os hospitais Cajuru, Nossa Senhora do Pilar, Vita, e outros. Mas há risco. Se o médico considerar que o atendimento não é emergencial, a consulta é cobrada integralmente. Então, mais seguro ao servidor é buscar o Pronto Atendimento do próprio ICS.

Ana Luísa reconhece que o ICS passa por séria crise. A gestão Lupion Neto deixou uma grande dívida com prestadores de serviços e déficit mensal de R$ 500 mil, que, segundo ela, estão sendo equalizados.

A situação atual do ICS revela a falta de transparência e democracia no instituto. Os servidores contribuem, não são ouvidos e acabam sofrendo as consequências pelos atos de maus administradores, que deixaram dívidas.

O instituto está sendo reformulado e até junho deverá funcionar num novo modelo. O Sismmac e o Sismuc reivindicam a participação neste processo, para que se evitem os erros e vícios que levaram o ICS à situação atual.

O ICS precisa ser uma autarquia, pública, para melhor ser fiscalizado. Precisa ter transparência, para os servidores conhecerem sua real situação. Precisa ser democrático, para os servidores participarem da definição dos seus rumos. O servidor paga e precisa ser respeitado.

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