A crise do ICS foi o tema que tomou as discussões das reuniões do Conselho de Representantes e da assembleia realizadas na terça-feira, dia 28. As atividades foram realizada no Sismuc. O CR, pela manhã e à tarde. A assembleia ocorreu no início da noite em conjunto com as demais categorias do serviço público municipal.
Os debates mostraram a necessidade de se mobilizar todo o funcionalismo para a defesa do instituto. O ICS está sob intervenção da Agência Nacional de Saúde (ANS) e é questionado por ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE).
No dia 20 de outubro será realizada uma manifestação na frente da Prefeitura Municipal. Todos os servidores, de todas as categorias, estão sendo convocados.
O ato será em defesa de um novo modelo de gestão para o ICS. A proposta é que se torne em autarquia, uma instituição pública, não privada, com transparência e democracia.
As propostas dos servidores para o ICS não são novas. A defesa da autarquia vem desde que o instituto foi criado. A ideia é que fosse uma instituição pública, não um serviço privado. Mas o prefeito da época não ouviu os servidores. Apenas os “iluminados” de gabinetes. Resultou que a ANS considerou o ICS como plano de saúde privado e o MPE questionou sua forma de financiamento.
Sem democracia, os servidores têm apenas um representante, sem qualquer influência sobre a gestão do instituto. Até recentemente seu presidente era (e ainda hoje toda a direção é) pessoas sem qualquer compromisso com os servidores. Via de regra, servem para aparelhamento do partido no poder.
Com o uso dos recursos não há a mínima transparência. Os membros do Conselho de Administração souberam da intervenção da ANS por meio da imprensa. O Conselho Fiscal não se reúne desde março.
Para informar a categoria sobre o assunto, começou a circular o jornal mural “Para tirar o ICS da UTI”. O material está sendo distribuído nos locais de trabalho (clique aqui para acessar seu conteúdo). Se sua escola não recebeu, entre em contato com o Sismmac.