No dia 29 de maio, o SISMMAC realizou o Seminário sobre o Plano de Carreira para o conjunto do magistério. Nesse encontro, regatamos o histórico da nossa carreira, desde 1955, quando a rede municipal de ensino foi formalmente instituída, até os dias de hoje.
Durante o Seminário, também apresentamos dados que reforçam a nossa dificuldade em crescermos na tabela atual. A proposta feita pela Prefeitura no último encontro do GT sobre o Plano de Carreira também foi debatida ao longo do encontro.
Nossa proposta X proposta da Prefeitura
A proposta do conjunto do magistério foi construída no período pré e durante a Campanha Salarial e também ao longo do semestre em reuniões nos locais de trabalho, Conselhos de Representantes e no Seminário sobre o Plano de Carreira.
As professoras e professores da rede defendem a valorização entre níveis, crescimento horizontal de 8,4% a cada dois anos e crescimento vertical de 50% entre níveis, ambos sem limite de vagas, e enquadramento por tempo de serviço.
Em contrapartida, a administração municipal apresentou uma proposta sem valorização entre níveis, que foi prontamente recusada pelos representantes do magistério no GT, já que a reivindicação do conjunto do magistério é de que a Prefeitura estimule a qualificação profissional e não o seu contrário.
A PMC também apontou o crescimento horizontal de 5% a cada dois anos e crescimento vertical de 15% entre níveis, ambos sem limitação de vagas. Além disso, na proposta de enquadramento da Prefeitura, que seria por salário similar, muito parecido com o que ocorreu em 2001, possivelmente teríamos distorções geradas na nossa carreira.
Enquanto o Grupo de Trabalho sobre o Plano de Carreira se reúne, vamos fazer pressão nas escolas para que o modelo atenda as reais necessidades da categoria. Queremos aceleração dos crescimentos, com valorização por titulação e sem criar mais distorções! Vamos à luta!
Enquete
Nessa segunda-feira (01), a Prefeitura lançou uma enquete sobre a ‘estrutura da tabela de vencimentos’. Em outros momentos, a direção do SISMMAC já apontou os limites desse instrumento de consulta, que não propicia o debate sobre o tema e por isso limita o entendimento e a participação qualitativa dos trabalhadores.
Por isso, temos privilegiado os encontros presenciais, as reuniões nos locais de trabalho e os seminários temáticos para aprofundarmos o debate sobre o tema e qualificarmos as posições que serão encaminhadas.
Entretanto, vamos defender a nossa posição na enquete lançada pela Prefeitura. Essa será uma das discussões do Conselho de Representantes que acontece amanhã, dia 02 de julho. Por isso, é muito importante a presença do representante da sua escola. Participe dessa discussão!
