No dia 17 de junho, a direção do SISMMAC esteve reunida com representes da administração municipal para a segunda reunião do Grupo de Trabalho formado para corrigir as distorções cometidas no enquadramento do atual do Plano de Carreira.
Nesse encontro, o magistério apresentou outras distorções, relacionadas com o enquadramento no Plano de Carreira de 2001. Entre os itens apresentados, está a situação dos professores que tiveram perdas com o processo de equiparação das docências, que foi conquistada pelo magistério em 2007. Os avanços concedidos à Docência I foram parcelados ao longo de quatro anos e alguns professores que mudaram de área nesse período deixaram de receber as referências a que tinham quando passaram a atuar como Docência II.
Também foi apresentada a situação das professoras e professores que realizaram o procedimento de mudança de área antes de 2001 e que por isso não receberam os avanços que o restante da categoria teve depois da implantação do atual do Pano de Carreira.
Entre 2001 e 2007, quem mudava de área de atuação através de concurso interno era reenquadrado na tabela e avançava 10 referências. Entretanto, quem já atuava na Docência II antes de 2001 não teve esse ganho que representava uma diferença de quase 30%.
A reunião contou com os relatos das professoras Rosemary Bertaia Ribas, Cristiane Regina Colinski Pereira e Celia Regina Zanin. Além das perdas , as três também não tiveram sua graduação reconhecida ao longo dos anos 1990, o que fez com que fossem enquadradas de forma errada novamente em 2001.
Os representantes da Prefeitura se comprometeram a estudar a possibilidade de corrigir essa distorção. Segundo o Superintendente da Secretaria Municipal de Recursos Humanos, Christian Luiz da Silva, a prioridade da administração é corrigir as distorções diretamente geradas pelo enquadramento do Plano de Carreira de 2001. Entretanto, há o compromisso de estudar as demais as mudanças que geraram perdas antes de 2001 para negociação na próxima Campanha de Lutas do magistério.
O RH se comprometeu a fazer um levantamento com o nome de todos os profissionais que já tinham concluído a graduação antes de 2001, mas que não foram devidamente enquadrados com a mudança do Plano de Carreira.
Cabe ao magistério se manter mobilizado a partir dos locais de trabalho para cobrar que os compromissos assumidos pela Prefeitura sejam cumpridos, dentro dos prazos e com a qualidade que a nossa categoria merece. Vamos à luta por um Plano de Carreira!
Próxima reunião do GT
Na próxima reunião do GT, que acontece no dia 3 de julho, a Prefeitura irá apresentar uma proposta revisada da tabela, com os reequandramentos dos profissionais que se encontravam, em 2001, no nível 21 da antiga carreira, da referência (letrinha) ‘b’ em diante.
Na época, os professores que estavam nesse nível, da referência ‘a’ até a ‘g’ foram todos enquadrados na referência 100-C do novo Plano de Carreira, ignorando o tempo de serviço que já possuíam no momento. Quem já possuía oito anos de trabalho na rede, foi enquadrado na mesma faixa salarial dos que acabavam de entrar na rede.
Para corrigir essa distorção, o magistério reivindica que seja concedida de uma até seis referências para os professores que estavam no nível 21, dependendo da “letrinha” em que estavam na época.