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Se quisesse, Prefeitura tem orçamento para garantir a progressão horizontal para 100% do magistério em 2024

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sismmac

Quando políticos são eleitos, eles têm que decidir para quem irão governar: para si
mesmo, para os grupos e econômicos que os ajudaram a eleger ou para a população.
Muitos tentam equilibrar esses três fatores, outros acabam pendendo para um lado só.

Isso cria uma situação complicada para eles: se os serviços públicos são bons, a
avaliação do governante melhora. Do contrário, a população sente o abandono e isso
reflete na avaliação desses governantes. A qualidade dos serviços públicos está
diretamente ligada à valorização, com salários coerentes, carreira atrativa e condições
adequadas de trabalho.

Mas, por que muitos deles optam por não valorizar os servidores ou tentam privatizar
serviços públicos, mesmo correndo o risco de terem sua gestão reprovada pela
população, não se reelegerem ou não elegerem um sucessor de seu agrupamento
político? Porque seus compromissos com alguns grupos políticos e econômicos é
maior do que o comprometimento com o bem-estar da população.

Em Curitiba, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 prevê um gasto de 43% com o
funcionalismo, muito abaixo do limite prudencial estabelecido pela Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF). Na LOA deste ano, houve um aumento de 11% em
comparação à LOA de 2023, com estimativas de arrecadação recorde.

Isso significa que há recursos disponíveis e margem no orçamento para a Prefeitura
investir na valorização do magistério, promovendo o crescimento horizontal de todas
as professoras e professores já em 2024. A própria lei da carreira permite a ampliação
do percentual da categoria que poderá avançar (40% é o mínimo), caso haja
disponibilidade financeira no município neste ano. Não há obstáculos para isso.

Antes da bonificação de uma referência (2,8%) em 2023, conquistada pela
mobilização do magistério, o último procedimento de crescimento horizontal havia
ocorrido em 2014. Durante todo esse tempo, nossa categoria ficou congelada.

Por isso, precisamos nos manter mobilizadas e mobilizados. A gestão Greca/Pimentel
precisa entender que não somos meramente números em uma planilha financeira.
Valorizar as professoras e os professores da rede municipal é investir na melhoria da
qualidade de vida de toda a população curitibana.

Fonte: Sismmac

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