O ano letivo mal começou e muitas escolas da rede municipal de Curitiba já enfrentam graves dificuldades estruturais para suportar o calor intenso.
Na última quarta-feira (12), os termômetros registraram 31,4°C, um índice atípico para a cidade, conhecida por seu clima mais ameno. Contudo, essa variação acompanha uma tendência global preocupante: as temperaturas médias estão subindo, e em 2024 Curitiba teve o inverno menos frio da sua história.
Os recordes de calor observados no Brasil desde o final do ano passado precisam servir de alerta. A falta de infraestrutura adequada nas escolas afeta o aprendizado e a saúde de estudantes e trabalhadores da educação.
O SISMMAC tem recebido denúncias de professoras e professores sobre a situação crítica enfrentada em diversas unidades. Há relatos de salas pequenas e mal ventiladas, onde é quase impossível permanecer, mesmo com ventiladores. Além disso, algumas escolas possuem telhados que não isolam adequadamente o calor, tornando as salas ainda mais quentes.
Essa realidade impacta diretamente o processo de ensino-aprendizagem. O calor excessivo causa cansaço, reduz a concentração dos estudantes e dificulta o desempenho escolar. Também há riscos à saúde, como aumento de casos de desidratação e exaustão térmica.
São comuns relatos de crianças com dor de cabeça e mal-estar.
Além do desconforto físico, a alta temperatura intensifica ansiedade e estresse entre alunos e docentes. O ambiente térmico inadequado contribui para o adoecimento do magistério, favorecendo problemas como o burnout.
A Prefeitura precisa agir com urgência! O SISMMAC exige a implementação de um plano emergencial para as unidades mais afetadas e a adoção de medidas preventivas para evitar que mais escolas sofram com futuras ondas de calor.
📢 Denuncie! O sindicato segue acompanhando a situação e reforça a importância de que todas e todos relatem problemas estruturais nas unidades. Ambientes adequados são um direito de estudantes e das trabalhadoras e dos trabalhadores da educação!
Fonte: Sismmac