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Risco de retrocessos: Câmara dos Deputados retoma debate sobre a revisão da Reforma do Ensino Médio

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A Câmara dos Deputados voltou a debater hoje a revisão da Reforma do Ensino Médio, com a divulgação do relatório sobre o tema.

O deputado Mendonça Filho (União Brasil – PE), relator do projeto de lei, está propondo retrocessos no texto que foi aprovado pelo Senado, em junho desse ano, e que havia sido apresentado pelo Governo Federal como alternativa à Reforma original.

 

Acesse aqui e deixe seu comentário na sessão da Câmara: https://www.youtube.com/live/CzrUJlnZe24?si=-sQEzzEyeONIjj-f

 

Você pode ajudar nessa luta, enviando mensagem para os deputados federais paranaenses, para que eles não aprovem essa versão: https://www.camara.leg.br/deputados/quem-sao/resultado?search=&partido=&uf=PR&legislatura=57&sexo=

 

 

Abaixo estão cinco pontos críticos, elencados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), sobre os retrocessos que Mendonça Filho (ex-ministro de Michel Temer) tenta aprovar:
1. A redução da carga horária de 2.400h para a formação geral básica nos cursos e itinerários da Educação Técnica-profissional.

  1. A supressão da obrigatoriedade da Língua Espanhola e de outras línguas estrangeiras do currículo do ensino médio.
  2. A regulamentação de critérios nacionais para a contratação de professores por Notório Saber para atuarem na Educação Técnica-profissional.
  3. A previsão de EaD no ensino médio apenas em situações emergenciais e temporárias.
  4. O reconhecimento de atividades extraescolares para compor o currículo estudantil, somente nos casos de regulação em lei e com ênfase no aprendizado escolar.

Reforma?

Mesmo sob muitas críticas, a Reforma do Ensino Médio foi aprovada pelo governo Temer em 2017, de forma atropelada, e passou a vigorar em 2022. Essa medida priorizou a privatização da oferta escolar através dos itinerários e de parte da BNCC, transferindo verbas públicas para a rede privada e sucateando a escola pública, inclusive com a redução de quadros efetivos de professores e funcionários. Também reduziu conteúdos curriculares, rebaixando-os a uma perspectiva estritamente de competências com ênfase em português e matemática.

Além disso, a reforma criou itinerários formativos desconexos da formação geral e com pouco aproveitamento para a formação da juventude. Isso restringiu o acesso à escola e, consequentemente, a oportunidade dos jovens da classe trabalhadora de ingressarem nas universidades públicas.

 

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