Na reunião realizada na última terça-feira (23), na sede do SISMMAC, professoras e professores de escolas de várias regionais relataram as dificuldades enfrentadas em suas unidades por conta da falta de inspetores.
Esse problema se arrasta desde o início do ano e a abertura de concurso público até agora não passou de promessa.
Além da falta de inspetores, muitas unidades também sofrem com o quadro incompleto de professores. O problema deve se agravar ainda mais se a Prefeitura não realizar o quanto antes concurso para contratação de professores de Docência I e de Matemática. O direito à hora-atividade está ameaçado , já que muitos professores irão se aposentar após a publicação da listagem final de enquadramento no novo Plano de Carreira, em setembro deste ano.
A suspensão dos concursos públicos foi uma das medidas adotadas pelo prefeito Gustavo Fruet no final de 2014, quando também cortou 10% dos investimentos do município. Mesmo com a pressão do sindicato e a com a mobilização de várias unidades, a Prefeitura continua fazendo vistas grossas para o problema que sobrecarrega os trabalhadores e prejudica a qualidade da educação.
Para denunciar toda essa situação e exigir a abertura imediata do concurso público, foram definidas as seguintes ações:
- Abaixo-assinado, envolvendo todos os profissionais da escola e a comunidade, como forma de denunciar o descaso da Prefeitura e de conseguir apoio à nossa luta. Clique aqui para fazer o download do documento;
- Entrega do abaixo-assinado no dia 02 de julho de 2015, às 14h, na Prefeitura. É importante mobilizar pais, funcionários e professores para participar desse momento. Exigiremos uma resposta oficial e o compromisso do Prefeito para a resolução desses problemas.
- Protocolar no RH uma solicitação, a ser debatida e aprovada em reunião do Conselho de Escola, exigindo da Prefeitura uma solução imediata para o problema. É dever da administração municipal garantir que a unidades funcionem com o número adequado de trabalhadores!
Não podemos tentar contornar as falhas da Prefeitura, que, ao suspender a realização de concursos públicos, impõe uma sobrecarga para todos os profissionais e prejudica a qualidade da educação. Se a criança tem direito a educação, a escola precisa ter condições de fornecê-la! E, para isso, o mínimo que pedimos são mais profissionais para atender toda essa demanda!
