Ontem (1), representantes do SISMMAC estiveram reunidos com a secretária de Educação municipal, Maria Silvia Bacila, a superintendente de Gestão Educacional, Andressa Pereira, e o superintendente Executivo, Oséias Oliveira, para discutir ações relacionadas à retomada de discussões sobre o plano de carreira.
Após a presidente do SISMMAC, Diana Abreu, fazer uma análise do cenário de perdas, ocasionadas por 6 anos de congelamento da Lei 14.544 – situação que levou as professoras e os professores a aprovarem em Assembleia a paralisação no dia 30 – a direção do sindicato cobrou protagonismo da secretária de Educação nas negociações e o compromisso da organização de uma comissão para discussões sobre o plano.
A secretária demonstrou a sua contrariedade em relação ao envolvimento do seu nome no movimento (ela tem sido criticada pelo magistério principalmente pela ausência nos debates sobre a carreira). Também ficou implícito, em sua fala, que há uma problemática fragmentação do gerenciamento do trabalho entre as diferentes secretarias (em reunião com o SISMMAC no dia 9 de novembro, os representantes da SME afirmaram que a Secretaria não tinha conhecimento da proposta apresentada pela SMAP), e a dissociação entre o pedagógico e o financiamento da educação.
Na reunião, foi reafirmado o que foi negociado no dia da greve, ou seja, a reabertura das discussões sobre o plano de carreira com o Executivo. O sindicato destacou a importância da participação da SME no processo, pois a carreira docente, por suas especificidades, não pode ser tratada como pauta apenas da SMAPTI (Secretaria Municipal Administração, Gestão de Pessoal e tecnologia da Informação) e da Secretaria de Finanças. Reafirmaram que, agora, quem irá gerenciar o processo será o secretário de governo, Luiz Fernando Jamur. Ganho político da nossa mobilização.
Para o SISMMAC, as profissionais do magistério não podem ser tratadas apenas como números em uma planilha financeira.
Ao final da reunião, deliberou-se sobre a reposição do dia da greve e a superintendente Andressa Pereira destacou que precisa ser feita ainda neste ano. Porém, estão aguardando um parecer da PGRH e, posteriormente, será tratado sobre como ocorrerá essa reposição.
Na reunião realizada no dia da paralisação, conversou-se sobre a reposição ser feita dia 21 de dezembro. Pedimos que a categoria aguarde a confirmação da data pelas vias oficiais. O sindicato defende que todas as pessoas que aderiram ao movimento possam realizar a reposição.
Seguiremos mobilizados e organizados!
Fonte: SISMMAC
