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Reajuste de 7,68% deve ser pago dia 15 em folha suplementar

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Mais de quarenta dias após a data-base dos servidores municipais, Prefeitura deve pagar o reajuste de 7,68% em folha suplementar nesta sexta, dia 15. O contracheque com o valor retroativo de abril já está disponível no portal do RH24horas.

Por conta da enrolação da Prefeitura em enviar o projeto de lei sobre o reajuste dos trabalhadores para a Câmara Municipal, o pagamento foi atrasado e não foi realizado em abril, como deveria. Nossa data-base foi dia 31 de março e o PL foi enviado para os vereadores apenas dia 15 de abril, impossibilitando que o pagamento fosse feito no mesmo mês.

Além disso, vale lembrar que o prefeito Gustavo Fruet, quando sancionou a lei do reajuste, vetou três artigos aprovados na Câmara Municipal. Estes artigos garantiriam a retirada das anotações de faltas de greve da ficha funcional dos servidores do magistério, da educação infantil e da saúde. Essa atitude só nos mostra que o posicionamento do prefeito contra a repressão aos servidores estaduais no fim de abril não passou de mais uma manobra no jogo eleitoral, pois a repressão aos servidores do município por lutarem em defesa dos seus direitos se manteve.

Negociação da data-base

Neste ano, a negociação e aprovação do reajuste dos trabalhadores do município foi uma verdadeira novela. A Prefeitura só sentou para debater a data-base com os sindicatos no último prazo possível, dia 31 de março. Isso impossibilitou que houvesse negociação real com a categoria sobre o índice, entravando nosso processo de luta por aumento real.

Este reajuste de 7,68% apenas repõe a inflação oficial do período. Ao deixar os servidores municipais sem aumento real nos salários pelo terceiro ano consecutivo, a administração municipal tenta impor uma política de arrocho salarial já que o custo do transporte, do aluguel e dos impostos subiu muito mais que a inflação oficial.

No primeiro ano de gestão Fruet, a Prefeitura concedeu apenas o reajuste da inflação, alegando que havia herdado muitas dívidas da administração anterior. Prometeu aumento real para 2014 e registrou em ata o compromisso de “trabalhar com propostas de crescimento salarial real” no próximo ano. A promessa ficou apenas no discurso. Em 2014, os servidores receberam apenas a reposição da inflação e, agora, o mesmo cenário se repete em 2015.

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