Na última quinta-feira (16), professoras e professores que trabalham com a educação integral estiveram reunidos no SISMMAC para debater o documento que apresenta as orientações da Prefeitura para o funcionamento dessas unidades. Durante o encontro, os presentes fizeram a leitura do documento e apontaram os diversos problemas vividos no chão da escola que contradizem ou impedem que essas orientações sejam colocadas em prática.
Falta de profissionais para atender às crianças, número alto de alunos em sala de aula, prédios antigos e falta de espaço adequado para desenvolver atividades diferenciadas. Esses são apenas alguns dos problemas enfrentados pelas professoras e professores que se propõem a realizar um trabalho pedagógico de qualidade com as crianças que permanecem 9 horas na escola.
A próxima reunião será realizada no dia 13 de junho, às 18h30, na sede do SISMMAC. Até lá, os professores vão levantar os problemas enfrentados em seus locais de trabalhos para que, nesse segundo encontro, seja construído um diagnóstico sobre a situação das escolas que ofertam educação integral em Curitiba.
O objetivo desses encontros é qualificar as reivindicações que serão apresentadas no Grupo de Trabalho formado pela Prefeitura para debater a educação integral. Vamos lutar por condições de trabalho que garantam a qualidade da educação e que impeçam que a escola funcione apenas como depósito de crianças. Não podemos permitir que a atividade pedagógica seja transformada em atendimento assistencial. É urgente rever o número de alunos por turma, o dimensionamento de pessoal para atender a demanda da educação em tempo integral (maior número de professores, inspetores, apoio pedagógico, entre outros), melhorar a estrutura física das escolas e unidades de educação integral.
