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Professores municipais participam de ato em apoio à luta dos servidores estaduais

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O magistério municipal de Curitiba esteve presente no ato nacional realizado nesta terça-feira (5), em apoio aos professores e demais servidores estaduais do Paraná que foram brutalmente reprimidos, a mando do governador Beto Richa (PSDB), na aprovação do projeto de lei que reestrutura a ParanaPrevidência.

Mais de 15 mil pessoas se reuniram na Praça 19 de Dezembro e seguiram até a Assembleia Legislativa – palco do massacre do dia 29 de abril – para manifestar seu repúdio à violenta repressão policial e ao projeto de lei que coloca em risco as aposentadorias de milhares de servidores estaduais.

Além de expressar nossa solidariedade, a participação do magistério de Curitiba nessas manifestações também busca fortalecer a união de todas as trabalhadoras e trabalhadores no combate às inúmeras ameaças de retirada de direitos que se intensificam nesse início de ano.

Junto com as iniciativas de Richa para colocar as mãos no dinheiro da previdência dos servidores estaduais, há outros ataques que atingem em cheio o direito dos trabalhadores. As medidas provisórias 664 e 665, editadas pela presidente Dilma Roussef no dia 30 de dezembro, reduzem direitos previdenciários, como o seguro-desemprego e o auxílio-doença. O projeto de lei 4330/2004, aprovado na Câmara dos Deputados em abril, libera a terceirização em toda e qualquer atividade, incluindo também as atividades-fim.

O magistério de Curitiba reafirma seu apoio aos servidores em luta e manifesta seu repúdio ao massacre da polícia e do governador Beto Richa aos trabalhadores. A violência e a retirada de direitos contra uma categoria afetam o conjunto da classe trabalhadora e por isso devem ser enfrentados de forma unitária!

Greve dos professores estaduais continua!

No período da tarde, os professores e servidores da educação estadual se reuniram em assembleia da Vila Capanema e decidiram por expressiva maioria continuar a greve, que completa 11 dias hoje.

Além de denunciar a truculência do governo na aprovação do projeto, a continuidade do movimento também busca revogar a lei aprovada na semana passada e sancionada pelo governador e cobrar o cumprimento dos acordos assinados com a categoria na greve de fevereiro.

Com essa coerente decisão, as professoras e professores estaduais do Paraná demostram que a verdadeira força dos trabalhadores está na união e na luta, com a paralisação do trabalho e manifestações nas ruas para reivindicar direitos!

Todo apoio à greve dos professores estaduais!

Resistência: massacre do dia 29 de abril deve ser lembrado como marco na luta da classe trabalhadora paranaense
Para garantir que a mudança na previdência dos servidores estaduais fosse aprovada a qualquer custo, Beto Richa armou um cenário de guerra no Centro Cívico. Centenas de policiais foram deslocados, de todas as regiões, para a capital desde o início da semana para cercar a Assembleia Legislativa e impedir que os trabalhadores protestassem contra um projeto que coloca em risco suas aposentadorias.

Enquanto o projeto de lei 252/2015 era aprovado dentro da Assembleia Legislativa, um verdadeiro massacre ocorria do lado de fora. Bombas de efeito moral, gás lacrimogênio, spray de pimenta e balas de borracha foram atiradas incessantemente contra os servidores por mais de duas horas.

O massacre do dia 29 de abril não foi resultado do excesso ou da falta de preparo dos policiais. Eles cumpriam ordens do governador Beto Richa, que articulou o poder executivo, a Polícia Militar, a maioria dos deputados da Assembleia Legislativa e o judiciário para que o projeto fosse aprovado a qualquer custo. Já no dia 24 de abril, o Tribunal de Justiça do Paraná publicou um interdito proibitório, impedindo que os professores ocupassem o prédio da Alep. Esse é mais um exemplo triste de que os governos capitalistas não exitam em usar todo o seu poder para reprimir e atacar os trabalhadores.

Com esse projeto, Richa tenta transferir para os trabalhadores a dívida pública gerada por anos de volumosos incentivos e isenções fiscais aos empresários. Nos últimos quatro anos, o governo do Paraná permitiu que grandes empresas adiassem o prazo de pagamento do ICMS por um periodo de dois a oito anos. Estas e outras medidas de caráter privatizante levaram as contas do Estado do Paraná a bancarrota. Essa crise serviu de pretexto para justificar o aumento generalizado de impostos no início do ano e o ataque a direitos dos trabalhadores do serviço público estadual.

A aprovação desse projeto de lei, que já foi sancionado pelo governador em tempo recorde, permite que o governo coloque a mão no dinheiro da previdência dos servidores para recuperar o “poder de investimento” do estado. Na prática, isso significa mais recursos para investir em projetos que beneficiam empreiteiras e grandes empresários.

O magistério municipal de Curitiba esteve presente no ato nacional realizado nesta terça-feira (5), em apoio aos…

Posted by Sismmac Sindicato on Terça, 5 de maio de 2015

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