Já estamos cansados das condições cada vez mais precárias do ICS. Mas sabemos que para mudar essa situação e garantirmos atendimento de saúde de qualidade não basta reclamar: precisamos lutar! Contribuímos financeiramente todos os meses com o ICS, há mais de trinta anos. Fizemos a nossa parte pelo ICS, mas a Prefeitura não cumpriu a sua obrigação mínima. Foi a política de recursos humanos da administração municipal nos últimos 14 anos que precarizou o ICS que vemos hoje.
Recuperar a qualidade no ICS é possível sim! Para isso, basta que o prefeito invista mais 2% no Instituto, o que representa menos de 1% do orçamento da cidade. É por isso que muitas professoras e professores já começaram a fazer barulho nas escolas, no Facebook e em vídeos do Youtube. Todo mundo quer saber: “Prefeito, mais 2% recuperam nossa saúde. Por que não?”.
Todos unidos pela qualidade do ICS!
A campanha “Por que não?” foi lançada nesta quinta-feira, 3 de maio, durante a reunião do Conselho de Representantes. Nas reuniões da manhã e da tarde, os professores que representam suas escolas no CR debateram a situação do Instituto com o Sindicato, trazendo ideias para campanha e levantando problemas da nossa assistência à saúde.
Na reunião também houve a primeira intervenção do grupo de teatro político do SISMMAC. O grupo dramatizou uma cena conhecida nossa: discutir as péssimas condições do ICS no horário do recreio. As professoras do CR entraram em cena e levantaram questões: Como pressionar a prefeitura para que cumpra seu dever conosco? Como manter os professores credenciados ao ICS?
Vivemos um momento incerto quanto ao Instituto, pois a Prefeitura assinou um acordo com o Ministério Público que acaba com a compulsoriedade e torna opcional a adesão ao ICS. A administração deve possibilitar que os servidores manifestem, no prazo de 120 dias, se querem ou não continuar filiados ao Instituto.
Essa quebra surge em um momento em que os servidores se sentem desestimulados a continuar no ICS, porque a assistência prestada pelo Instituto hoje não atende minimamente nossas necessidades. Porém, a saúde privada não é muito melhor que isso: o custo de um plano de saúde para toda família – incluindo dependentes – é muito maior do que os 3,14% do ICS. Além disso, não existe limite para os reajustes, que são anuais, e a qualidade também é questionavel, já que esses planos funcionam para dar lucro aos donos dos planos de saúde.
É mais difícil lutar de forma organizada por um plano privado, mas temos a possibilidade de lutar pelo ICS nos organizando enquanto trabalhadores. Para que nosso Instituto tenha qualidade basta um pouco mais de investimento por parte da Prefeitura.
É necessário que aproveitemos o momento crítico do ICS para nos organizarmos e lutar. Professor, fique e lute pelo ICS! Dê uma chance a nossa saúde!
Grave seu vídeo para a campanha!
Dezenas de aposentados e professores da ativa já gravaram vídeos coletivos ou individuais contando suas histórias no ICS e exigindo mais 2% de investimento na nossa saúde. Os vídeos feitos aqui no SISMMAC já estão sendo divulgados no site e Facebook.
Grave você também o seu vídeo. Pode ser na escola, com os colegas, ou em casa, sozinho ou com a família. O que vale é a criatividade e o questionamento: por que não investir mais 2% na nossa saúde, prefeito? Depois, cole o vídeo no mural do Facebook do SISMMAC ou mande o link do Youtube para imprensa@sismmac.org.br.
A ideia é que os vídeos sirvam como um instrumento que impulsione a mobilização nas escolas para o ato que será realizado no dia 26 de maio, na Boca maldita, quando será gravado um grande vídeo coletivo em defesa do ICS.
Se você não tiver como gravar o vídeo, ligue para o SISMMAC que vamos até você!
O importante é mostrarmos a nossa força! Essa luta é de toda a nossa categoria!
Informativo especial sobre o ICS
A edição de maio do jornal Diário de Classe foi distribuída nas reuniões do CR e começam a ser entregues nas escolas nesta sexta-feira (4). O informativo tem um encarte especial sobre o ICS, com informações sobre a campanha de luta pela saúde, calendário de ações do movimento e histórico de precarização do Instituto.