Professores e técnicos das universidades entram em greve

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Os trabalhadores da educação
tomaram a dianteira na construção da greve geral. Muitas categorias de
servidores técnicos-administrativos e professores já deflagram greve por tempo
indeterminado contra os ataques do governo federal e estadual.

Docentes das universidades
estaduais

Motivados tanto pelos ataques à nível nacional quanto pelo fato do
governo do estado ter anunciado que pagaria apenas promoções e progressões, sem
prever reposição dos salários em 2017, os professores das sete universidades
estaduais do Paraná também interromperam o trabalho no dia 10 de outubro por
tempo indeterminado.

Os docentes das universidades do Centro-Oeste (Unicentro), do Oeste do
Paraná (Unioeste), de Londrina (UEL), do Paraná (Unespar), do Norte do Paraná
(Uenp), de Maringá (UEM) e de Ponta Grossa (UEPG) criticam o governo Beto Richa
que está empurrando a conta da crise para as trabalhadoras e trabalhadores do
estado.

A pressão dos servidores públicos estaduais já começa a surtir efeito. O
governador Beto Richa reabriu as negociações com as categorias em greve e o
governo do estado afirmou que irá debater as questões salariais do
funcionalismo público.

Rede estadual de ensino

Também motivados pelo
cancelamento do reajuste de 2017 e pelos ataques impostos pelo governo federal,
os trabalhadores das escolas estaduais deflagraram greve no dia 17 de outubro.

Entretanto, desde o início, a
direção estadual da APP-Sindicato não deu indícios de que daria o suporte
necessário para a construção e manutenção da greve. Com isso, as trabalhadoras
e trabalhadores das escolas estaduais encerraram a greve no dia 31 de outubro,
mas mantêm o Estado de Greve.

Ao longo dos 15 dias de greve, a APP-Sindicato se apoia na abertura das
negociações com o governo estadual para encerrar o movimento paredista.

É preciso saudar as trabalhadoras e trabalhadores da educação do estado
do Paraná que foram contra a burocratização da luta e se colocaram em movimento
contra os ataques locais e também contra a retirada de direitos proposta pelo
governo federal.

Trabalhadores das universidades
federais

Os técnicos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal da Integração
Latino-Americana (Unila) e Fundação da UFPR (Funpar) entraram em greve no dia
24 de outubro.

Os trabalhadores reivindicam a retirada do projeto da Reforma da
Previdência, com a instituição da previdência complementar ParanáPrevidência.
Eles também exigem o arquivamento da Proposta de Emenda Complementar (PEC) do
Teto, o pagamento imediato do 1/3 de férias, que não foi pago a todos os
servidores das universidades; e a retirada do projeto do governo de autonomia
universitária, que ocorreu sem diálogo com o conjunto da categoria.

No dia 19 de outubro, os docentes da UFPR também aprovaram indicativo de
greve.

Agora, é preciso dar continuidade ao movimento! O pontapé inicial da
Greve Geral já foi dado. Vamos nos somar a essa luta e lutar pela manutenção de
direitos duramente conquistados!

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