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Professores de Curitiba se solidarizam com os profissionais da educação do Rio Grande do Sul

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Durante o Conselho de Representantes de outubro, os professores presentes manifestaram solidariedade aos trabalhadores da educação da rede estadual do Rio Grande do Sul. Após 19 dias de paralisação, os trabalhadores da educação da rede estadual do Rio Grande do Sul decidiram suspender a greve iniciada no dia 23 de agosto.

Apesar da suspensão da greve, professores da rede estão sendo acusados injustamente apenas por estarem carregando uma bandeira do sindicato ao retornarem de um ato. Por lutarem por melhores condições de trabalho, esses trabalhadores foram punidos individualmente por ações que não cometeram.

Por que os professores do RS lutam?

A categoria realizou diversas manifestações durante a paralisação, como o ato em frente à casa do governador e a ocupação da Assembleia Legislativa do estado. Apesar da pressão do movimento, a greve terminou sem que a principal reivindicação fosse conquistada. Os trabalhadores da educação cobravam o cumprimento da lei do piso, que prevê um salário base de R$ 1.567. Atualmente, o estado paga o pior salário aos seus professores em comparação com o resto do país. Um educador com o ensino médio recebe R$ 977,05 para uma jornada de 40h.

Durante todo o movimento, o governador Tarso Genro (PT) se manteve intransigente em relação ao cumprimento da lei do piso e pressionou os professores com a ameaça de corte do ponto. O maior absurdo é que Tarso Genro era Ministro da Educação em 2008, quando a Lei do Piso foi aprovada.

Os professores também reivindicam a suspensão da reforma do ensino médio, que foi construída sem discussão com a categoria e que prevê a substituição de parte das disciplinas atuais por matérias de ensino técnico, como contabilidade, agropecuária e secretariado. Para os professores gaúchos, essa mudança dificulta ainda mais o ingresso de alunos da rede pública nas universidades e submete o currículo do ensino médio aos interesses dos empresários locais.


 

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