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Professora faz panfletagem contra pacotaço e recebe ameaças

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No dia 24 de abril, um pai de um aluno de uma escola
municipal publicou, por meio do Facebook, uma crítica a uma professora que
estava panfletando o nosso material sobre os ataques da Prefeitura. O recado
foi compartilhado por Eder Borges, que acusou o panfleto de “guerra política” e
ainda abriu espaço para apologia à violência contra a professora em sua
postagem.

O panfleto distribuído é sobre o pacote de ajuste fiscal
proposto pelo prefeito Rafael Greca e é assinado pelos cinco sindicatos que
representam o funcionalismo público municipal de Curitiba. O objetivo do
material é informar a população sobre o que está em jogo com a aprovação do
pacotaço: salários congelados, suspensão dos planos de carreira e outras
retiradas de direitos da população trabalhadora. O informativo é legítimo, é de
interesse do conjunto da população e tem caráter de denúncia sem qualquer
vínculo partidário.

Eder Borges foi candidato a vereador do município pelo PSC
em 2016 e é membro do Movimento Brasil Livre (MBL) em Curitiba – entidade civil que é a favor do governo, Lei de
Terceirizações e das reformas Trabalhista e da Previdência.

A direção do SISMMAC repudia a atitude de ferir o direito de
se posicionar contra os ataques da administração pública. Além de ter conteúdo
raso e alheio aos interesses da população, a postagem recebeu diversos
comentários incitando a violência contra a professora.

Apesar desse incidente, a categoria não vai se intimidar com
esses ataques de uma parcela da população que não entende a gravidade das
propostas do pacotaço e de outras medidas em âmbito nacional. A classe
trabalhadora é a maioria e vai continuar na luta por nenhum direito a menos.

Juntos somos mais fortes!

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