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Prefeitura reconhece distorções do enquadramento de 2001

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No último dia 4, aconteceu mais uma reunião do Grupo de Trabalho formado para corrigir as distorções do enquadramento de 2001. Durante a reunião, a administração reconheceu oficialmente que existiram erros no processo de enquadramento do atual Plano de Carreira e que esses erros geraram perdas financeiras concretas para parte expressiva dos professores que estavam na rede em 2001.

A Prefeitura ainda não apresentou sua proposta na íntegra, mas afirmou que pretende identificar, caso a caso, a perda que cada professor teve no momento da implementação do Plano de Carreira. O valor que cada pessoa deixou de receber em 2001 seria corrigido de acordo com a inflação do período e pago no processo de crescimento horizontal, como referências.

Na próxima reunião do grupo de trabalho, que será realizada no início de agosto, a Prefeitura irá apresentar sua proposta completa, com exemplos e dados de como essa alteração irá impactar a categoria. Depois, a proposta segue para avaliação do magistério, que decidirá se aceita ou não os termos propostos pela administração.

Reconhecimento da perda
O reconhecimento oficial de que muitos professores foram prejudicados no processo de enquadramento de 2001 interrompe o sucessivo desrespeito com que os professores que possuem maior tempo de rede vêm sendo tratados pela Prefeitura.

Em dezembro de 2011, a então procuradora de Recursos Humanos de Curitiba, Vera Sigwalt Bittencourt, chegou ao absurdo de afirmar que os professores que estavam na rede antes de 2001 não tiveram perda real com a criação do novo Plano, apenas sofrem um “sentimento” de perda.

Na reunião do dia 4 de julho, a secretária de Recursos Humanos, Meroujy Cavet, que na gestão do prefeito Beto Richa ocupava o cargo de superintendente de Gestão Educacional da Secretaria de Educação (2005-2010), afirmou que “dessa vez” a administração buscou realmente identificar as perdas geradas pelo último enquadramento visando corrigir os erros, mas com a preocupação de não gerar novas distorções.

Esse reconhecimento abre a possibilidade de avançarmos na construção de um plano de carreira que valorize de fato o nosso tempo de serviço. Entretanto, é preciso que o magistério fique atento e permaneça mobilizado para cobrar que as propostas apresentadas pela Prefeitura atendam de fato as reivindicações da categoria.

Acompanhe as novas informações sobre a negociação com a Prefeitura através do jornal Diário de Classe, do site e do perfil do Sindicato no Facebook! 

Reivindicação do magistério
Em 2001, os professores que estavam no nível 21 da antiga tabela, da referência ‘a’ até a ‘g’, foram todos enquadrados na referência 100-C do novo Plano de Carreira, ignorando o tempo de serviço que já possuíam no momento. Quem já possuía oito anos de trabalho na rede, foi enquadrado na mesma faixa salarial dos que acabavam de entrar na rede.

Para corrigir essa distorção, o magistério reivindica que seja concedida de uma até seis referências para os professores que estavam no nível 21, dependendo da “letrinha” em que estavam na época.

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