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Prefeitura não leva a sério negociações com o magistério

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A Prefeitura ainda não apresentou um calendário com a data das reuniões que vão tratar das reivindicações da Campanha de Lutas dos professores municipais. Conforme proposta construída pelo magistério, essa resposta deveria ter sido entregue pela administração até o dia 1o de fevereiro, para que houvesse tempo de negociar os quatro eixos prioritários da Pauta de Reivindicações entre os dias 6 e 17 de fevereiro.

O atraso para apresentação do calendário de negociações, sem qualquer justificativa, demonstra o descaso da administração com a insatisfação do magistério. Queremos negociar e por isso adiantamos nossa Campanha de Lutas para que a Prefeitura tivesse tempo de analisar nossas reivindicações, preparar sua proposta e negociar conosco já no mês de fevereiro. Cabe agora à administração demonstrar o respeito e a valorização que os trabalhadores da educação merecem e negociar avanços para os nossos salários, condições de trabalho, carreira e ICS para que, assim, o indicativo de greve do dia 29 de fevereiro se torne desnecessário.

Na última quinta-feira, dia 2, a direção do SISMMAC encaminhou ofício à Prefeitura comunicando o atraso na resposta. É fundamental que as negociações aconteçam com tempo e espaço condizente com sua importância. O SISMMAC reafirma, no ofício entregue ao prefeito, secretaria e superintendente de RH e secretária de Educação, a necessidade do diálogo e do estabelecimento urgente de um calendário de negociações.

Na entrega da Pauta, administração assumiu compromisso com calendário de negociação

No dia 16 de dezembro, a direção do SISMMAC protocolou a versão final da Pauta de Reivindicações nas diversas instâncias da Prefeitura que possuem relação com o magistério. Foi entregue também um ofício com a nossa proposta de calendário de negociações. O documento explicava o caminho proposto pelo magistério para o processo de negociação.

Em reunião com a Secretária de Recursos Humanos, Maria do Carmo Aparecida de Oliveira, e com a Superintendente de RH, Lia Nara Paludo, a direção do SISMMAC explicou que o magistério antecipou a entrega da Pauta para que houvesse tempo de negociar avanços antes do calendário eleitoral.

Na ocasião, as representantes da Prefeitura afirmaram que a administração também tem interesse em antecipar as negociações, comprometeram-se a entregar a proposta de calendário no início de fevereiro e a comunicar o Sindicato caso houvesse algum contratempo.

Apesar do compromisso, ainda não foi encaminhado ao SISMMAC a proposta de calendário de negociação, a resposta ao oficio do dia 2 de fevereiro, nem qualquer justificativa para o atraso desses retornos.

Assembleia do dia 23 vai analisar rumos do movimento e deliberar sobre o indicativo de greve

Devemos continuar pressionando à administração para que as mesas de negociação aconteçam com tempo e espaço condizentes e para que a partir desse processo sejam encaminhadas ações que resultem na real valorização do nosso trabalho. Estamos cansados do silêncio e do descaso da Prefeitura e sabemos que só a nossa organização e luta poderá acabar com essa situação!

Vamos construir uma assembleia forte, que demonstre nossa indignação e disposição de ir à luta. Participe da assembleia do dia 23! Lá iremos discutir posicionamento da Prefeitura a respeito das nossas pautas urgentes e definir a manutenção ou não do indicativo de greve para o dia 29.

Descaso antigo com os professores

Entregamos a pauta no dia 16 de dezembro. Nesses quase dois meses, a Prefeitura teve tempo suficiente para estabelecer contato e dialogar com a nossa categoria, entregando um calendário para a negociação de nossas pautas prioritárias. Entretanto, mais uma vez, recebemos como resposta aos nossos problemas diários apenas o descaso e silêncio.

E essa realidade não é nova: todos os anos temos casos de intransigência por parte da Prefeitura. Nas mesas de negociação realizadas no segundo semestre de 2011, a administração não apresentou qualquer proposta concreta para melhorias salariais, das condições de trabalho, da carreira ou do ICS.

Só conseguimos obter alguns avanços concretos quando rompemos à lógica da representação e utilizamos instrumentos de organização direta dos trabalhadores: paralisando o trabalho nas escolas de 5a à 8a séries e ocupando o prédio Prefeitura.

Confira na íntegra o ofício encaminhado à administração municipal no dia 2 de fevereiro:

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