Nesta segunda-feira, dia 24, ocorreu mais uma reunião entre os sindicatos (Sismmac e Sismuc) e servidores de função gratificada (FG) designados pelo prefeito para representá-lo.
Não se pode dizer que tenha sido uma rodada de negociações. Porque para o ato de negociar se presume ouvir, contrapor e buscar alternativas que contemplem as partes. Não é o que ocorre, até porque os FG não têm autonomia para debater propostas. Só podem repetir o que lhes foi orientado e dizer “não” ou, no máximo, “vamos levar isto aos superiores”.
Exemplo disto é a proposta de reajuste salarial. No momento em que era apresentada à reunião, mensagem do prefeito com o mesmo conteúdo chegava à Câmara Municipal com pedido de urgência. Já estava no site da Prefeitura, para criar fato consumado.
O prefeito propõe a reposição da inflação do ano, em torno de 5,4%, mais 0,6%, totalizando reajuste de 6%. A categoria reivindica a inflação (5,4%) e 3,5% de aumento real.
Prefeito também é responsável pelas perdas históricas
Como o prefeito não se propõe a negociar, não foi possível discutir um plano de recuperação das perdas provocadas por Beto Richa nos salários do magistério quando era vice de Taniguchi. Para repor as perdas que essa aliança política provocou ao magistério de 1999 a fevereiro de 2005 seria necessário reajuste de 15,23%, além do percentual oferecido.
Os representantes dos sindicatos apresentaram argumentos. Mas por parte da Prefeitura não havia ninguém capaz de fazer a conversa ir além do monocórdico NÃO.
Assembléia
Para mudar este quadro, o Sismmac convoca os servidores para a assembléia que será na quinta-feira, dia 27 de março, às 18h30, na sede do sindicato. Vamos juntos avaliar a posição da Prefeitura e definir os próximos passos da nossa luta.
Participe e que convoque seus colegas. Somente com a categoria mobilizada e na luta alcançaremos conquistas!
