O desprefeito Greca parece gostar
de jogar com a desinformação e desorganização, ignorando que as medidas adotadas durante a
pandemia têm impacto direto na vida dos servidores e de todos os usuários dos
serviços públicos.
Desde ontem (27), Greca estava afirmando em comentário no
Facebook que ia ampliar o prazo de prorrogação das aulas, mas nenhuma
informação oficial foi dada pela Prefeitura. Muito menos aos servidores da
educação.
O SISMMAC e o SISMUC, no mesmo dia, enviaram um ofício
pedindo esclarecimentos sobre a possível prorrogação.
Mas, é claro que o desprefeito preferiu usar outros meios,
que não os canais oficiais, para informar os servidores e a população. Hoje de
manhã, em entrevista à Rádio Banda B, afirmou que a suspensão deve ser
estendida até julho ou agosto.
Foi só no final da manhã que a Prefeitura lançou um
comunicado oficial em seu site informando que as aulas presenciais na rede
municipal de ensino de Curitiba devem continuar suspensas, pelo menos, até o
início do mês de agosto com o atendimento sendo retomado nas escolas e creches
no segundo semestre deste ano.
Ainda falta um decreto que regulamente essa prorrogação,
diminuindo as incertezas dos trabalhadores.
Os
sindicatos mais uma vez repudiam a falta de diálogo por parte dessa gestão
intransigente, mesmo em um momento de crise. Essa falta de informação oficial
gera ainda mais insegurança e incerteza entre todos os trabalhadores.
Defendemos que as aulas
permaneçam suspensas, junto com o calendário letivo, enquanto o isolamento
social for a medida mais efetiva no combate à pandemia. O debate sobre a
reposição deve acontecer com a participação de representantes dos
trabalhadores, das mães e de pais de alunos no final da quarentena, quando
saberemos por quanto tempo as aulas permaneceram suspensas e quanto conteúdo
deve ser efetivamente reposto.