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Prefeitura aprova novo regulamento para o ICS, sem debater com os trabalhadores, trabalhadoras e sin

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Sem debater com os servidores e servidoras ou com os sindicatos que os representam, a Prefeitura fez um novo regulamento para o Instituto Curitiba de Saúde. O documento enviado no dia 10 de agosto prevê uma série de mudanças que trazem prejuízos para os trabalhadores e trabalhadoras.

Mais uma vez, a Prefeitura tenta fazer os servidores aceitarem a contragosto uma proposta elaborada às pressas e sem debate que, além de não resolver os atuais problemas do ICS, agrava ainda mais a situação do atendimento e aumenta o valor pago pelos servidores para manter o Instituto.

A Prefeitura propõe aumentar a participação do servidor em atendimentos e exames e criar uma multa de 100% em caso de falta à consulta. Essa proposta ignora que os atuais problemas do ICS foram gerados por anos de má administração e falta de investimento da administração, que não cumpriu sua parte no financiamento.

Em resposta a essa atitude da Prefeitura, o conjunto dos trabalhadores municipais de Curitiba já começou a se mobilizar. No 31 de agosto, o magistério municipal de Curitiba se reuniu aos demais servidores, em assembleia unificada organizada pelo SISMMAC e SISMUC, para debater a proposta e definir estratégias de mobilização.

Exigimos que a Prefeitura cumpra o compromisso firmado anteriormente de que qualquer alteração no ICS deve ser submetida à mesa de negociação com os sindicatos.Vamos juntos lutar para garantir que o nosso Instituto, que foi construído e consolidado pelos servidores do município, seja não apenas mantido, mas que também receba investimentos para contratar mais médicos e agilizar o atendimento.

O prefeito, mais uma vez, tenta atacar nossos direitos! Vamos nos calar e esperar de braços cruzados ou vamos lutar para garantir a qualidade do nosso ICS?



Confira alguns problemas da proposta da Prefeitura:

• Pagamento de multa de 100% quando servidor/servidora faltar à consulta;

• Reajustes nos valores descontados no contracheque podem ser realizados pela Prefeitura a qualquer momento;

• Não há garantia de melhorias ou de maior rapidez no agendamento das consultas;

• Teremos que pagar 30% nas consultas com especialidades e exames, incluindo serviços realizados dentro do ICS;

• Carência para dependentes e jóia para titulares ficam mantidas;

• Gestão continua nas mãos da administração, não falam mais em autarquia;

• Será mantido o desconto dos R$ 250 de remuneração variável dos demais servidores.

Veja aqui na íntegra a proposta de novo regulamento apresentada pela Prefeitura, com comentários.



Sobre a escassez do atendimento pediátrico de emergência: criança não tem hora para adoecer!

Já perdemos o atendimento no Hospital Infantil Branca de Neve (que fica dentro do Hospital Santa Cruz) e no Instituto da Criança, sem aviso da Prefeitura ou qualquer justificativa. Agora, o contrato do ICS com o Hospital Pequeno Príncipe atende somente consultas eletivas, ou seja, aquelas que forem agendadas e encaminhadas após triagem. Não há mais pronto-atendimento infantil para os servidores no Pequeno Príncipe.

O ICS também não possui pronto-atendimento pediátrico. Os serviços de urgência e emergências são prestados somente pelo Hospital Evangélico.

Precisamos lutar para que o ICS volte a oferecer as condições adequadas para o pronto-atendimento infantil. Nossos filhos e filhas adoecem ainda mais quando precisam aguardar horas e horas para serem atendidos em casos de emergência.



Dificuldade no agendamento de consultas

Está muito difícil marcar uma consulta. Não há médicos! Muitos deixaram de atender no ICS. Horas e horas de espera no telefone. Caos na perícia, pessoas fragilizadas têm que se sujeitar a este desrespeito com sua saúde. Essas são as denúncias mais frequentes de quem precisa utilizar os serviços do Instituto.

A intenção da administração do ICS é viabilizar o agendamento de consultas exclusivamente pela internet, com o objetivo de desativar o call center (telefone). Eles se negam a discutir o fato de que muitos trabalhadores e trabalhadoras não possuem acesso a internet. Quem está em sala de aula, o dia todo, sabe que não há tempo para acessar a internet e nem computadores disponíveis na escola.

O Prefeito Luciano Ducci quer fazer os servidores e servidoras pagarem a conta pelos anos de péssima gestão do Instituto Curitiba de Saúde. Como servidor público de carreira e médico, que fez o juramento de respeitar a saúde e a vida, Ducci deveria saber que saúde não é mercadoria! Saúde é algo precioso que deve ser tratado com respeito e investimento!

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