É generalizada a reclamação de professores com a falta de material de higienização e de combate à disseminação do vírus A(H1N1). A principal é de que recursos destinados à prevenção prejudicam o investimento pedagógico.
“Na minha escola houve uma reunião rápida na hora do recreio com objetivo de informar que neste segundo semestre não receberíamos os “kits” pedagógicos (conjunto de materiais que cada professor recebe no ínicio de cada semestre para suprir as necessidades dos alunos carentes), porque seria preciso continuar abastecendo a escola com álcool em gel e sabonete líquido.
A informação que nos foi passada é que deveríamos fazer uma lista dos materiais urgentíssimos e passar para a coordenação que avaliaria o que poderia ser adquirido.
Nossa escola esta situada em uma comunidade extremamente carente. Portanto, dizer que os kits não serão completos interfere diretamente no trabalho pedagógico.
Estou segura que comprar álcool em gel neste momento de crise é fundamental, mas a Prefeitura, que havia dito na mídia que estava pronta para receber os alunos, não pode esperar que, sem um aporte maior na verba de descentralização, as escolas deem conta de uma despesa extraordinária e grande, sem prejuízo de suas contas regulares, no nosso caso O PEDAGÓGICO.”
Outra professora também denuncia:
“Gostaria de salientar que a Prefeitura apenas enviou uma pequena quantidade de material (álcool,máscaras…) para utilização na primeira semana. Após o término desse material, ficou a cargo da escola para comprar com o dinheiro da descentralização, não veio verba extra para esse gasto. Também não recebemos ainda a terceira verba que seria utilizada para esse fim, mas uma vez a escola precisa se virar, a SME diz na TV que a escola fornecerá e mais uma vez cabe a diretora correr atrás do prejuízo, pedir fiado,para que tudo esteja conforme foi relatado a comunidade.”
Video
Assista no Blog Chão da Escola a video didático sobre a contaminação de micro-organismos. Útil para conscientizar os alunos.
