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Percurso das Mulheres Negras em Curitiba reúne dezenas de pessoas em jornada de reconhecimento e resistência

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No sábado (8), Dia Internacional da Mulher, dezenas de pessoas participaram do “Percurso das Mulheres Negras em Curitiba”, uma atividade que proporcionou um novo olhar sobre uma parte frequentemente invisibilizada da história curitibana.
Iniciando às 9h na Praça João Cândido, em frente ao Museu Paranaense, o percurso foi guiado por mulheres negras de diferentes trajetórias e saberes.
Durante o trajeto pelo centro histórico, as participantes e os participantes foram apresentados a monumentos, arquiteturas e pontos históricos que revelam a presença e a contribuição negra na construção de Curitiba. A caminhada desmistificou a narrativa hegemônica que tenta apagar essa presença, mostrando como mulheres negras foram e são protagonistas na história da cidade.
Curitiba é a capital do Sul do país com o maior percentual de pessoas negras, o que contradiz a imagem de “cidade europeia” que por tanto tempo foi promovida por setores da elite da cidade.
Para o magistério municipal, a atividade representou uma oportunidade valiosa de formação antirracista. Professoras e professores puderam refletir sobre como incorporar essa história em suas práticas pedagógicas, contribuindo para uma educação que valorize a diversidade étnico-racial.
O SISMMAC, por meio de seu Coletivo Étnico-Racial, reafirma seu compromisso com a luta antirracista na educação. O combate ao racismo é parte indissociável da luta por uma educação pública, inclusiva e mais democrática.
Ao término do percurso, as participantes se juntaram às manifestações do 8 de março no centro da cidade, unindo as lutas feministas e antirracistas em um grande ato político.
A atividade, parte da série “Sociedade e Luta Antirracista”, foi organizada pelo CEPAT em parceria com diversos movimentos e entidades, incluindo o SISMMAC.

Fonte: SISMMAC

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