Os professores da rede municipal decidiram em uma assembleia realizada por volta das 16h desta segunda-feira (17) retornar às atividades nesta terça (18). Membros do Sindicato dos Servidores do Magistério Público do Paraná (SISMMAC) foram recebidos às 13h pela secretária municipal de educação, Roberlayne de Oliveira Borges Roballo, e pela secretária de recursos humanos de Curitiba, Meroujy Giacomassi Cavet.
O fim da paralisação se deve ao resultado positivo das negociações, que terminaram com o enquadramento dos profissionais pelo tempo de serviço e também pela contratação de 300 professores até maio. No entanto, uma nova greve não está descartada, já que a prefeitura deve decidir pela questão relativa às horas de trabalho de magistrados do 6° e 9° anos.
“A prefeitura promete muita coisa e nem sempre cumpre, por isso, estávamos em estado de greve. Os professores voltam ao trabalho, mas continuam mobilizados”, disse Gabriela Dallago Pereira Alves, membro da diretoria colegiada do SISMMAC. Segundo Dallago, a resposta da administração municipal deve vir dentro de 20 dias e, caso não haja acordo, a categoria deve cruzar os braços novamente.
Cmeis
Os profissionais dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei) decidiram pela paralização da categoria a partir desta terça-feira (18). Entre as exigências está a isonomia entre os educadores e os professores magistrados. Com a greve decretada, os pais são orientados a não levar os filhos para as escolas, pois elas estarão fechadas.
“É importante que os pais liguem para o telefone 156 para reclamar”, disse Irene Rodrigues, diretora do Sindicato dos Servidores Públicos de Curitiba (Sismuc). Além disso, uma manifestação está marcada para às 9h desta terça-feira (18) em frente à Câmara de Vereadores, na qual serão discutidas os pontos principais da pauta de pedidos da categoria.
Limpeza pública
Os profissionais da limpeza pública podem cruzar os braços a partir de amanhã (18). A categoria tem uma reunião hoje às 17h e que pode decidir pelo futuro do movimento grevista.
Segundo a assessoria de imprensa do sindicato que representa os trabalhadores (Siemaco), a categoria exige aumento de 20% nos salários e 30% nos benefícios, mas em contrapartida, receberam com proposta 8,5% de reajuste salarial e 9,5% acréscimo para os benefícios.
Profissionais de saúde
Esta terça-feira (18) também deve marcar a paralisação dos profissionais de saúde do Paraná. Entre as principais reivindicações da categoria está o reajuste da data-base e aumento real, o fim da terceirização do setor, o pagamento de promoções atrasadas, revisão de calcula de hora-extra e a implantação da aposentaria especial.
Outras categorias
Os servidores da Universidade Federal da Paraná (UFPR) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) devem decidir ainda nesta semana se irão ou não aderir à paralisação. Já a Polícia Civil decidiu que cruzará os braços no próximo dia 25.
