Ao longo dos mais de 30 anos de carreira, Cleusa Souza de Sampaio já ministrou aulas para todas as séries, tanto para a 1º a 4º séries quanto para as séries finais do ensino fundamental. De todos esses anos, foi na Escola Municipal Professor Francisco Hubert que Cleusa passou a maior parte da sua carreira. Foram 27 anos dentro da unidade, vivendo intensamente cada experiência. Além da Francisco Hubert, ela também lecionou nas escolas municipais Omar Sabbag e Nova Esperança.
Formada em Ciências Tecnológicas e Ciências Biológicas e pós graduada em Pedagogia, a professora exerceu várias funções na E. M. Francisco Hubert e desempenhou um importante papel nas antigas salas de adaptação. “As turmas eram pequenas, mas o trabalho era intenso”, conta.
No âmbito da luta do magistério, Cleusa sempre participou ativamente. Como representante de escola ou na hora de cruzar os braços e reivindicar os direitos, lá estava ela. Em 1993, a professora participou da assembleia que reuniu mais de 600 professores para destituir a direção do SISMMAC que mantinha relações com a Prefeitura da época.
A professora conta que a experiência foi inusitada. “Quando destituímos a diretoria, entramos no Sindicato e nos deparamos com questões básicas do cotidiano da entidade. Contas, recursos, até com a Kombi que o SISMMAC tinha na época nós tivemos que mexer”.
Aposentadoria
Depois de aposentada, Cleusa passou a contribuir com esse segmento da categoria. A professora palestrou sobre a vida e a saúde após a aposentadoria no 1º Seminário de Aposentados e Pré Aposentados do SISMMAC.
“Os espaços promovidos pelo Sindicato para os aposentados são muito importantes, ali nos relacionamos com pessoas que tiveram trajetórias parecidas com a nossa e que estão na mesma fase da vida”, opina.