Na tarde dessa sexta-feira (5), a Comissão de Legislação,
Justiça e Redação da Câmara de Vereadores se reuniu extraordinariamente para
uma apresentação dos cinco sindicatos, que representam o conjunto dos servidores
públicos do município, sobre os projetos de lei que compõem o pacote de ajuste
fiscal.
Pacote de maldades
foi importado do Rio
A grande denúncia feita pelos sindicatos nesse espaço é o
fato da proposta de ajuste fiscal do prefeito Rafael Greca ser muito similar à
proposta feita pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, no final
do ano passado.
Em novembro de 2016, o governo do estado do Rio de Janeiro
protocolou 21 projetos para “equilibrar as contas públicas”. Dentro desses 21
projetos, podemos encontrar muitas “coincidências” com os 12 projetos de lei
que entraram na Câmara Municipal aqui de Curitiba em março deste ano.
Entre as medidas propostas no Rio de Janeiro está um artigo
idêntico ao artigo 18 do projeto que trata da Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF) de Curitiba, a suspensão de reajustes salariais e também o mesmo aumento na
alíquota previdenciária que foi indicada aqui: de 11% para 14%.
Esses dados foram levantados pelas direções do Sigmuc e do
SinFisco e apresentados para os vereadores na tarde de hoje (5).
A forte mobilização dos servidores do Rio de Janeiro impediu
que a tramitação do projeto fosse adiante. A luta dos trabalhadores forçou o
governador Pezão a retirar os projetos da Assembleia Legislativa.
Nenhum direito a menos!
E os trabalhadores de Curitiba farão o mesmo se for preciso!
Na próxima segunda-feira (8), o conjunto dos servidores municipais têm um ato
marcado em frente à Câmara Municipal, às 9h.
Além disso, no final do dia, os trabalhadores do município se
reúnem em assembleia na sede da APP (Av. Iguaçu,
880 – Rebouças), às 19h em primeira chamada e 19h30 em segunda chamada.
Venha definir os próximos rumos da luta do funcionalismo. Juntos somos
mais fortes!