Fachadas de prédios de instituições governamentais e comerciais, camisetas de times de futebol, grandes outdoors nas cidades ou pequenos broches na lapela: no mês de outubro estamos cada vez mais acostumados a ver inúmeras referências à cor rosa.
O motivo é nobre: assim como outras iniciativas de sucesso que associaram meses e cores para promover estratégias de conscientização no campo da saúde pública, o mês é marcado pela campanha Outubro Rosa, que enfatiza a necessidade da informação e da prevenção no combate ao câncer de mama e ao câncer no colo do útero.
Prevenção é possível
O câncer de mama é um tumor causado pela multiplicação de células anormais na mama. Na maioria dos casos, é possível obter bons resultados com o tratamento, sobretudo quando o diagnóstico é feito no começo do desenvolvimento do câncer.
Esse é um dos eixos principais do Outubro Rosa: salientar a importância da prevenção constante para que, havendo câncer, ele seja diagnosticado e tratado o quanto antes.
A doença pode ser causada por fatores hormonais, ambientais, comportamentais e genéticos, e tem uma maior incidência nas mulheres acima de 50 anos.
Entre as iniciativas da campanha está a promoção de informação para que haja atenção constante dos sinais e sintomas do câncer de mama, que podem ser percebidos por meio do exame do toque. A campanha também orienta a realização periódica de mamografias, principalmente no caso de mulheres entre 50 e 69 anos.
Já o câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção por alguns tipos de Papilomavírus Humano – HPV, que é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
O câncer no colo do útero tem maior risco entre as mulheres mais jovens, e pode ser prevenido com vacina e também pela realização rotineira do exame Papanicolau.
Entre seus sintomas estão sangramento vaginal, corrimento ou secreção, dor vaginal após relações sexuais e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.
Por isso, a recomendação de médicos e especialistas é fazer os exames preventivos com frequência. Os índices de cura e recuperação na detecção de casos em estágios iniciais é muito maior.
Fonte: SISMMAC