Novo Plano de Carreira do magistério: entenda o que você está perdendo

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A etapa final de implantação do
novo Plano de Carreira do magistério deveria ter acontecido no final do ano
passado, em 1º de dezembro, conforme consta na Lei nº 14.544/2014.

O ex-prefeito Gustavo Fruet não cumpriu a lei e entregou
para a nova gestão a responsabilidade que era dele. E o atual prefeito, Rafael
Greca, até agora não apresentou nenhuma definição para essa situação.

Já estamos no mês de março, e os
prejuízos para a categoria só aumentam.

Prejuízo financeiro

A perda mais imediata sem dúvida
é a financeira. A transição para a nova tabela que deveria ter acontecido em
dezembro de 2016 era a etapa final do enquadramento que durou mais de dois
anos.

Entre 2015 e 2016, todos os professores
que aderiram ao novo Plano receberam referências na tabela atual. No momento do
enquadramento final, passaremos para a nova tabela e, com isso, deve acontecer
um ajuste de salário que corresponde a esses dois anos de enquadramento nos
quais não houve crescimentos.

Como fazer para calcular as perdas que você está tendo com o não
enquadramento:

– Primeiro é necessário saber em que referência você foi
enquadrado no momento da adesão. Para isso, acesse o site do Sismmac: 
www.sismmac.org.br. Na aba “Arquivos” você encontrará a
Listagem final de enquadramento no novo Plano de Carreira – Portaria 1940/2015.


– No anexo dessa portaria você
irá localizar seu nome e verá em qual nível de educação formal e referência foi
enquadrado, em números romanos.

Na transição para a nova tabela, duas atualizações
deverão ocorrer:

– No nível de educação formal, para aqueles que
participaram do último crescimento vertical e apresentaram títulos de pós-graduação,
mestrado e doutorado;

– Nas referências, já que se passaram dois anos de
processo de enquadramento sem nenhum crescimento.

Com isso, uma professora que
esteja na referência XII na portaria, na nova tabela deverá ser enquadrada na referência
XIV. Você pode consultar a nova tabela no site do SISMMAC.

Podemos usar o exemplo que consta
na Portaria acima: uma professora com 12 anos foi enquadrada na referência XII,
nível especialização. Na época, ela estava na referência 108F e ganhou mais 6
referências de enquadramento. Isso significa que, hoje, ela está na referência
109C, com um salário de R$ 2.907,44.

Na transição, ela deve ir para a
referência XIV da nova tabela, no nível especialização. O valor do salário dela
passaria a ser de R$ 3.659,62. Mas, como a transição ainda não ocorreu, a perda
salarial desta professora está em R$ 752,18 por mês.

Prejuízo funcional

Com o novo Plano, conquistamos duas
pautas antigas da categoria: o crescimento anual e a apresentação dos títulos
de pós-graduação a qualquer período do ano. Confira as diferenças na tabela
abaixo:

                            

São duas grandes conquistas, mas que só sairão do papel se
a transição para o novo Plano acontecer!

Por isso, a nossa luta pela
implantação imediata do novo Plano de Carreira do magistério é tão necessária e
urgente! O fato do enquadramento na nova tabela ainda não ter acontecido já
acarreta prejuízos financeiros e poderá trazer prejuízos funcionais que iremos levar
durante toda nossa trajetória na rede, até à aposentadoria.

Converse com seus colegas, organize
sua escola e vamos juntos lutar pela implantação do Plano de Carreira. Por
nenhum direito a menos!

Confira também um vídeo tutorial para calcular as perdas com o atraso na transição para o novo Plano de Carreira:

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